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Ato pela criação do imposto Robin Hood

Linha fina
Mobilização no centro financeiro do Rio de Janeiro foi organizada por entidades sindicais
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São Paulo – O centro financeiro do Rio de Janeiro foi palco de uma manifestação bem-humorada em defesa da criação do ITF – Imposto sobre Transações Financeiras, também batizado de imposto Robin Hood. A taxa serviria para financiamento do bem comum, qualidade de vida e proteção ao meio ambiente.

Quem passou pela Avenida Almirante Barroso, nesta terça 19, se deparou com sindicalistas de diferentes nacionalidades com chapéus verdes, do mesmo estilo do mítico herói inglês que tirava dos ricos para dar aos pobres.

O ato foi organizado pelo Sindicato dos Bancários do Rio, ao lado da CSI, CSA, Contraf, CUT Chile, CUT Brasil, CTA Argentina, ISP – Internacional de Serviços Públicos, entre outros.

“Todos nós estamos acompanhando a crise financeira que começou com a quebra de um grande banco. Passados quatro anos, vemos técnicos do FMI e do Banco Mundial dizer que o culpado pela crise não é o sistema financeiro e, sim, investimentos em saúde, habitação, aquilo que a gente luta para garantir no novo modelo de desenvolvimento que defendemos”, disse o presidente da CUT, Artur Henrique.

Segundo ele, a culpa pela crise financeira é dos altos lucros do sistema financeiro, que vive de especulação, sem produzir ou gerar emprego e renda. “Por isso, quando falamos do novo modelo de desenvolvimento, é preciso lembrar que é necessário cobrar de quem tem mais para garantir recursos para construção deste novo modelo, com justiça social e ambiental, garantir os direitos dos trabalhadores, saúde e habitação. E isso só será possível com a criação de um imposto que tire mais dos mais ricos.”

"Não é sustentável um mundo onde milhões de pessoas passam fome enquanto os banqueiros enriquecem cada vez mais”, concluiu Artur.


Redação, com informações da CUT - 20/6/2012

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