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São Paulo – A Caixa apresentou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, no primeiro trimestre de 2015, crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2014. Entretanto, a abertura de mais postos de trabalho – antiga reivindicação dos empregados e do movimento sindical – não acompanhou a prosperidade demonstrada pelo banco.
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 com o mesmo período do ano passado, a Caixa criou 997 novos postos de trabalho. Porém, comparado com o último trimestre de 2014, o banco apresentou saldo negativo de 1.188 postos de trabalho devido ao Programa de Apoio à Aposentadoria implantado no início deste ano. Foram abertas 82 agências em doze meses (entre março de 2014 e março de 2015), sendo 10 no último trimestre.
“A Caixa tem tudo para ser o motor do crescimento do país, promovendo desenvolvimento com distribuição de renda. Mas para isso precisa manter seu próprio crescimento, e o balanço evidencia que o banco caminha no sentido contrário, pois não só reduziu o número de contratações em 2015 como eliminou centenas de postos de trabalho”, critica o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
“A situação já era de total sobrecarga de trabalho, e agora, com a inscrição de mais de três mil empregados no Programa de Apoio à Aposentadoria, a situação tende a piorar ainda mais, por isso é crucial que a Caixa substitua com urgência os empregados que se aposentaram e, além disso, cumpra com o que se comprometeu na Campanha Nacional do ano passado e abra mais duas mil vagas ainda em 2015”, acrescenta o dirigente.
A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 20,1% em doze meses e atingiu R$ 624,43 bilhões, com alta de 3,2% no trimestre. O crédito total para pessoas físicas (que inclui crédito imobiliário e rural) cresceu 21,9% em relação a março de 2014, chegando a R$ 443,5 bilhões. Já o total do crédito para pessoas jurídicas alcançou R$ 168,6 bilhões, com elevação de 17,3% no período. A Caixa foi responsável por 34% do crescimento do mercado de crédito em doze meses, respondendo por 20,3% do crédito ofertado pelo sistema financeiro, segundo o relatório da administração do banco.
O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,23 ponto percentual em doze meses, ficando em 2,86% em março de 2015. Apesar da baixa inadimplência, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 102,9%, totalizando R$ 5,03 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado foi de 13,72%, com redução de 9,9 pontos percentuais devido ao aumento do patrimônio líquido ocasionado pela incorporação de R$ 35,9 bi em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida.
O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic, com crescimento de 88,2%, atingindo R$ 11,39 bilhões.
> Sindicato condena aumento da Selic
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 14,9% em doze meses e as despesas de pessoal subiram 15,4%. A cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 98,85% em março de 2015.
Rodolfo Wrolli – 5/6/2015
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 com o mesmo período do ano passado, a Caixa criou 997 novos postos de trabalho. Porém, comparado com o último trimestre de 2014, o banco apresentou saldo negativo de 1.188 postos de trabalho devido ao Programa de Apoio à Aposentadoria implantado no início deste ano. Foram abertas 82 agências em doze meses (entre março de 2014 e março de 2015), sendo 10 no último trimestre.
“A Caixa tem tudo para ser o motor do crescimento do país, promovendo desenvolvimento com distribuição de renda. Mas para isso precisa manter seu próprio crescimento, e o balanço evidencia que o banco caminha no sentido contrário, pois não só reduziu o número de contratações em 2015 como eliminou centenas de postos de trabalho”, critica o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
“A situação já era de total sobrecarga de trabalho, e agora, com a inscrição de mais de três mil empregados no Programa de Apoio à Aposentadoria, a situação tende a piorar ainda mais, por isso é crucial que a Caixa substitua com urgência os empregados que se aposentaram e, além disso, cumpra com o que se comprometeu na Campanha Nacional do ano passado e abra mais duas mil vagas ainda em 2015”, acrescenta o dirigente.
A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 20,1% em doze meses e atingiu R$ 624,43 bilhões, com alta de 3,2% no trimestre. O crédito total para pessoas físicas (que inclui crédito imobiliário e rural) cresceu 21,9% em relação a março de 2014, chegando a R$ 443,5 bilhões. Já o total do crédito para pessoas jurídicas alcançou R$ 168,6 bilhões, com elevação de 17,3% no período. A Caixa foi responsável por 34% do crescimento do mercado de crédito em doze meses, respondendo por 20,3% do crédito ofertado pelo sistema financeiro, segundo o relatório da administração do banco.
O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,23 ponto percentual em doze meses, ficando em 2,86% em março de 2015. Apesar da baixa inadimplência, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 102,9%, totalizando R$ 5,03 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado foi de 13,72%, com redução de 9,9 pontos percentuais devido ao aumento do patrimônio líquido ocasionado pela incorporação de R$ 35,9 bi em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida.
O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic, com crescimento de 88,2%, atingindo R$ 11,39 bilhões.
> Sindicato condena aumento da Selic
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 14,9% em doze meses e as despesas de pessoal subiram 15,4%. A cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 98,85% em março de 2015.
Rodolfo Wrolli – 5/6/2015