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São Paulo - A presidenta Dilma Rousseff vetou projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, mas vai apresentar uma Medida Provisória que assegura a fórmula 85/95 e introduz regra de progressividade, baseada na mudança de expectativa de vida. Segundo nota oficial do governo, o objetivo é garantir a sustentabilidade da Previdência Social. Até às 20h30 de quarta 17 não se sabia exatamente o conteúdo total da nova proposta que deve ser apresentado nesta quinta 18.
O debate girou em torno do fim do fator previdenciário, criado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, que reduz o valor dos benefícios e aumenta o tempo para as aposentadorias. A fórmula 85/95, defendida pelo movimento sindical, estabelece que, para se aposentar recebendo os proventos integralmente (obedecido o teto de R$ 4.663,75 da Previdência Social), os trabalhadores têm de somar o tempo de contribuição e a idade até atingir 85, para as mulheres, e 95 para os homens. Na prática, permite que os trabalhadores se aposentem mais cedo do que pelo cálculo do fator previdenciário.
Em protesto pelo fim do fator na terça 16, que reuniu cerca de 1,5 mil pessoas em passeata pela Esplanada dos Ministérios, o presidente da CUT, Vagner Freitas, cobrou a presidenta. “Dilma foi eleita por essa gente oprimida que fez um grande esforço para derrotar a burguesia.”
Redação - 17/6/2015
O debate girou em torno do fim do fator previdenciário, criado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, que reduz o valor dos benefícios e aumenta o tempo para as aposentadorias. A fórmula 85/95, defendida pelo movimento sindical, estabelece que, para se aposentar recebendo os proventos integralmente (obedecido o teto de R$ 4.663,75 da Previdência Social), os trabalhadores têm de somar o tempo de contribuição e a idade até atingir 85, para as mulheres, e 95 para os homens. Na prática, permite que os trabalhadores se aposentem mais cedo do que pelo cálculo do fator previdenciário.
Em protesto pelo fim do fator na terça 16, que reuniu cerca de 1,5 mil pessoas em passeata pela Esplanada dos Ministérios, o presidente da CUT, Vagner Freitas, cobrou a presidenta. “Dilma foi eleita por essa gente oprimida que fez um grande esforço para derrotar a burguesia.”
Redação - 17/6/2015
