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Idosos entregam reivindicações à prefeitura

Linha fina
Documento de conselho pede que reunião com autoridades municipais seja marcada dentro de 30 dias
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São Paulo – O 15 de junho marca a luta dos idosos contra a violência e por direitos. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006. O Coletivo de Idosos e Idosas do Município de São Paulo aproveitou o dia para se reunir e entregar à prefeitura uma carta cobrando a execução das metas do Plano Municipal.

Por conta da chuva que caiu na cidade na manhã da segunda-feira, o grupo não pôde sair em passeata até a Secretaria de Municipal de Direitos Humanos, ficando apenas em concentração na Rua Líbero Badaró. “A carta é a nossa cobrança das políticas públicas que até agora não saíram do papel”, explicou Cícero dos Santos, representante da diretoria dos bancários aposentados do Sindicato.

A assembleia reuniu integrantes de diversas organizações, conselhos, associações e sindicatos que assinaram a carta para ser entregue ao prefeito Fernando Haddad, ao secretário municipal de Relações Governamentais, Alexandre Padilha, e ao secretário de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy.

Maria da Glória Abdo, presidenta da Associação dos Bancários Aposentados do Estado de São Paulo (Abaesp), lembrou que essa cobrança é essencial para os idosos da cidade que ainda carecem de atenção da gestão pública. Os eixos que constam no plano são: implantação de oito novas Unidades de Referencia à Saúde do Idoso (URSI) e 15 centros-dia destinados à população idosa; desenvolver campanha de conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa; implantar cinco unidades de Instituições de Longa Permanência do Idoso (ILPI), e criação da Universidade Aberta da Pessoa Idosa. O grupo reivindica ainda melhorias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), criação de creches, já que muitos idosos são responsáveis pelos cuidados com os netos enquanto os pais trabalham, entre outros.

“Estamos cobrando transparência e gestão participativa”, ressaltou Cícero. O documento solicita uma reunião dentro de 30 dias para discutir as reivindicações do grupo. “Vamos aguardar agora. Parte do que decidimos aqui acaba não chegando lá em cima, por isso entregamos a carta.”
 

Luana Arrais – 15/6/2015

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