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“Lançada” Águas Cantareira 100% volume morto

Linha fina
Greenpeace protesta contra descaso do governo Alckmin na gestão dos recursos hídricos em São Paulo
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São Paulo – O Greenpeace lançou a Águas Cantareira, produto fictício que tem como intenção protestar contra a crise de água promovida pelo Governo Alckmin, via Sabesp, no estado de São Paulo. A organização não governamental lembra que a crise não acabou e que a água é direito, não mercadoria.

“O produto gourmet é assinado pelo governador Alckmin e pela Sabesp para fazer da crise hídrica uma oportunidade. 100% volume morto”, ironiza a organização não governamental, em nota divulgada à imprensa. “Para quebrar a paralisia do luto e propor ação contra a transformação da água em mercadoria de luxo, o Greenpeace lança a marca Águas Cantareira, o produto do governador Geraldo Alckmin e da Sabesp, pai e mãe da gestão irresponsável do recurso que deve ser garantido como um direito essencial a todos os cidadãos. Se depender deles, não vai faltar sede”, ressalta.

Ato – O Greenpeace fez uma ação no centro da cidade de São Paulo para cobrar medidas que solucionem a crise hídrica. O ato ocorreu na terça 23, na Praça da Sé, com distribuição de garrafinhas de água.

Vídeo: veja como foi o ato na Praça da Sé e em outros lugares

“A má gestão hídrica da água atualmente fez com que ela fosse tratada como mercadoria e não como direito. Por isso, lançamos essa contrapropaganda, mostrando que são as últimas gotas do nosso reservatório Cantareira”, disse Fabiana Alves, coordenadora da campanha.

Fabiana criticou o atual modelo de cobrança diferenciado pela água. “O Greenpeace tem pedido para que acabem os contratos de demanda firme, que são contratos com grandes empresas, que consomem mais de 500 mil litros de água por mês com a Sabesp. Esses contratos fazem com que essas empresas, quanto mais consomem, menos elas pagam pela água. Essa é uma ótica totalmente de mercado e não de direito, que é como deve ser tratada”, disse.


Redação, com informações de Fernanda Cruz, da Agência Brasil - 23/6/2015
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