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Chapéu
Minha Casa, Minha Vida

Após ato, Caixa se compromete a manter contratações

Linha fina
Manifestantes cobram o cumprimento de promessas feitas pelo governo Temer após 22 dias de acampamento levantado na capital paulista
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Foto: Mídia Ninja

São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) ocupou totalmente um trecho da Avenida Paulista no sentido Paraíso-Consolação, na terça 13, em um ato para pressionar a manutenção de contratações do programa Minha Casa Minha Vida. Promessas foram feitas pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, após 22 dias de acampamento dos trabalhadores na mesma avenida, em frente ao escritório da presidência.

"A reunião foi longa e produtiva. Amanhã (quarta 14) será divulgada para as entidades o enquadramento das propostas. As entidades terão um prazo para apresentar pendências eventuais. Após isso, serão encaminhadas as contratações para o Ministério das Cidades. Viemos buscar garantir o bom andamento das negociações e sem adiamentos. Essa garantia, da parte da Caixa, foi assegurada", disse o coordenador-geral do movimento, Guilherme Boulos, segundo a Rede Brasil Atual.

Araújo se comprometeu a contratar 170 mil novas unidades habitacionais, o que ainda não aconteceu. “Mais de 10 mil pessoas, vindas de diferentes ocupações da Grande São Paulo, participam da manifestação convocada pelo MTST para exigir da Caixa uma resposta sobre as contratações de moradias populares”, afirma o movimento em nota.

Os manifestantes realizaram a concentração no vão livre do Masp, por volta das 16h, e saíram em passeata até o prédio do banco na avenida, a duas quadras, por volta das 18h. Uma comissão se reuniu com a gerência da Caixa para entender a dinâmica das novas contratações.

As reivindicações são voltadas para a Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, destinado aos mais pobres, para famílias com renda mensal de até R$ 1.800, além da retomada das contratações na modalidade Entidades, na qual os moradores participam do processo de construção das moradias. “A partir da posse do Temer, o programa está estagnado, sem novas contratações”, disse uma das coordenadoras do MTST, Natalia Szermeta.

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