São Paulo – Em meio a um cenário de desmonte dos bancos públicos, os funcionários do Banco do Brasil se reunirão nos dias 30 de junho, 1º e 2 de julho para debater estratégias de resistência e propor alternativas a esse processo promovido pelo governo Temer. A administração atual eliminou 9,4 mil postos de trabalho e está fechando mais de 400 agências em todo o país.
Soma-se a isso a "reforma" trabalhista que retira direitos, em tramitação no Congresso Nacional, e a lei sancionada por Temer em março que legaliza a terceirização de todas as atividades de uma empresa, incluindo as públicas, como o Banco do Brasil.
Neste ano, as mesas de discussão serão voltadas para esse cenário (confira abaixo na programação). Uma delas será voltada para a igualdade de oportunidades às mulheres e abordará temas como encarreiramento, condição de trabalho e salário. Durante o encontro será lançada em São Paulo a Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos.
“O congresso é o pontapé inicial para organização da luta de todas as bancárias e todos os bancários do BB”, enfatiza João Fukunaga. “No momento de ataque em que vive o Banco do Brasil e a classe trabalhadora, é importante entender as estratégias da empresa e melhorar o debate da base para fazer o enfrentamento a esse processo. Estamos vivendo a retirada dos nossos direitos e devemos estar preparados para resistir a esse movimento”, acrescenta o dirigente.