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Chapéu
Adesão

Greve geral: setores dos transportes vão parar

Linha fina
CPTM e metroviários aprovaram participação das categorias; pesquisa aponta que caminhoneiros também estarão mobilizados
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Arte: Maria Dias / CUT-SP

Trabalhadores dos setores de transporte aprovaram adesão à greve geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência e demais ataques aos direitos dos trabalhadores promovidos pelo governo Jair Bolsonaro.

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Segundo informações da CUT-SP, o Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Central do Brasil, em assembleia realizada na quarta-feira 5, decidiu que irá parar suas atividades. A entidade representa os funcionários das linhas 11-Coral (Luz – Estudantes), 12-Safira (Brás – Calmon Viana) e 13-Jade (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos). Os trabalhadores das linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) e 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra), que são representados pelo Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, farão assembleia na sexta-feira 7, às 18h, para tratar sobre a adesão.

Na quinta-feira 6, os metroviários decidiram, em assembleia, manter a adesão à paralisação nacional. Em comunicado, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo afirma que “a reforma [da Previdência] (PEC 6/2019), se aprovada, tornará a aposentadoria um sonho impossível para a grande maioria da população. Por isso, é necessário aderir à paralisação”.

Transporte de carga

Levantamento produzido pela Fundação Perseu Abramo (FPA), por meio da Rede Nacional de Pesquisadores Associados (RNPA), aponta que 70% dos caminhoneiros podem parar no dia 14. Na última terça-feira (4), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), que representa 700 mil caminhoneiros associados aos sindicatos filiados à entidade, aprovou a adesão à Greve Geral, como conta o Brasil de Fato. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros, por sua vez, iniciou uma consulta à categoria para decidir sobre a adesão, ou não, ao movimento que pretende paralisar o país no dia 14 de junho.

 

 

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