Após cobranças do Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região, o Bradesco informou que irá começar a testar todos os trabalhadores do banco para o coronavírus. Esta é mais uma conquista dos trabalhadores nos esforços para conter a pandemia causada pelo novo coronavírus.
O Bradesco foi o primeiro a adotar a testagem nas agências, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Agora, estende também aos trabalhadores em home office.
“Já no início da crise, o Sindicato negociou a suspensão das demissões, garantiu o home office para mais de 300 mil bancários em todo Brasil e equipamentos de proteção para os trabalhadores da linha de frente", lembra Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato e bancária do Bradesco. “A testagem em massa permitirá sabermos a dimensão exata da propagação do vírus, permitindo, assim, medidas de prevenção, afastamento dos infectados e demais protocolos adotados pela área de saúde. Assim, protegemos trabalhadores e clientes e atuamos na contenção da pandemia”, completou.
Neiva ressalta, também, que a testagem não reduz a necessidade de prevenção e da manutenção das medidas protetivas.
“É importante continuar adotando as medidas de proteção no local de trabalho e da higienização ao chegar em casa, porque ainda há um debate na comunidade cientifica sobre a questão da imunidade, se é permanente ou não, e da recontaminação. Portanto, todos os cuidados como o uso da máscara, do álcool gel, do distanciamento social e de não aglomeração devem ser mantidos. Apesar de todas as incertezas e de todas as dificuldades que vimos enfrentando durante a pandemia devemos valorizar essa atitude do Bradesco e convocar os demais bancos do sistema a seguir o exemplo”, disse.
Atualmente, o Brasil já conta com mais de 739 mil casos oficiais confirmados e mais de 38 mil mortes pela doença. A testagem em massa é uma das recomendações das autoridades internacionais de saúde, uma vez que se estima que 80% dos infectados tenham apenas sintomas leves, podendo ser agentes de transmissão sem terem se dado conta. O estado de São Paulo é o que registra o maior número de casos oficiais no Brasil, com mais de 150 mil ocorrências.
Trabalhadores que tiveram contato direto com funcionários infectados devem ser imediatamente afastados. Paralelamente, agências e demais locais de trabalho onde tenha havido casos devem ser isolados e devidamente higienizados. Neiva Ribeiro frisa que apesar da adoção das medidas cobradas pelo Sindicato, o volume de dúvidas e a insegurança no local de trabalho ainda é muito grande e, havendo dúvidas por parte dos bancários sobre o procedimento, ou caso seja observado algo em desacordo, o Sindicato deve ser acionado.
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