A categoria bancária esteve representada no 6º Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT, realizado em Brasília nos dias 27 e 28 de maio, no qual foram debatidas políticas de defesa dos direitos destes trabalhadores.
Representando o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região esteve presente a dirigente da entidade e coordenadora do Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT, Maria Cleide Queiroz. Também estiveram presentes os dirigentes bancários Rafaella Gomes (Sindicato dos Bancários de Brasília); Leticia Françoso, (Sindicato dos Bancários de Piracicaba); e Elias Jordão (Sindicato dos Bancários de Curitiba).
"Após o período de pandemia, agora foi possível reunir presencialmente o coletivo para tirar propostas para nossos planos de lutas, além da organização e participação nos Cecuts (Congressos Estaduais da CUT) e Concut (Congresso Nacional da CUT), que acontecerão este ano", diz Maria Cleide Queiroz.
Grupo de Trabalho sobre a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência
Já no dia 1º de junho, também em Brasília, os bancários participaram do lançamento do Grupo de Trabalho sobre a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, instituído pelo Decreto nº 11.487, de 10 de abril deste ano.
O Grupo de Trabalho é responsável por subsidiar a elaboração de proposta da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência e seu instrumento correlato; propor os processos de implementação da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência junto a União, estados, Distrito Federal e municípios; avaliar e finalizar o Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM), consideradas as especificidades do ato normativo da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência; e planejar os processos de formação e qualificação das equipes para aplicação da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência.
Entre os convidados presentes no lançamento estava o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio de Almeida.
"Foram debates riquíssimos visando a inclusão, políticas e direitos para as pessoas com deficiências. Devemos ser vistos pelo Estado e pela sociedade primeiro como cidadãos com direitos. Vivemos em um mundo diverso, no qual todos precisam estar representados em todos os espaços da sociedade", conclui a dirigente do Sindicato e coordenadora do Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT.