São Paulo – Uma das principais reivindicações dos financiários – aplicação imediata do índice de 6,08% (inflação medida pelo INPC entre 1º de junho de 2013 e 31 de maio deste ano) nos salários dos empregados – foi negada pela federação das financeiras (Fenacrefi). A recusa foi informada na reunião com representantes dos trabalhadores na quarta 16.
Segundo o dirigente sindical Jair Alves, que participa das negociações, esse tema não está esgotado e voltará a ser colocado nos próximos encontros. “A data base é em 1º de junho e, desde então, os financiários estão vendo seu poder de compra diminuir. A antecipação do INPC em nada interfere nas discussões da campanha e reduziria um pouco esse prejuízo”, afirma.
Outro tema debatido na reunião foi o adicional da Participação nos Lucros e Resultados que os financiários ainda não possuem. Para essa questão ficou acertado que haverá reuniões exclusivas para aprofundar o debate.
Novas rodadas negociações, com datas a serem definidas, discutirão outros pontos da pauta, entre eles: aumento real de 5%, ampliação do vale-cultura, abono-assiduidade, combate ao assédio moral e garantia do salário ao empregado adoecido que tem benefício indeferido ou alta médica previdenciária, mas sem condições de voltar ao trabalho.
Jair Rosa – 16/7/2014
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Primeira rodada de negociação é marcada pela recusa de reposição imediata da inflação medida pelo INPC
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