![Luizão, da FEM-CUT: manutenção das cláusulas sociais da convenção coletiva representam resistência dos trabalhadores Adonis Guerra/ SMABC](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/destaques/luizao_da_fem-cut.jpg?itok=SgloGDNn)
Sindicatos de Metalúrgicos ligados à CUT no estado de São Paulo deram os primeiros passos da campanha salarial, aprovando os principais temas a serem levados à mesa de negociação.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
Segundo o presidente da FEM-CUT, federação estadual da categoria, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, o primeiro eixo da campanha é a preservação dos direitos. "As cláusulas sociais são a resistência em defesa das conquistas para impedir a reforma trabalhista."
Outros eixos incluem democracia, emprego e aumento real acima da inflação. "A FEM-CUT, se tiver o apoio da categoria, só vai assinar acordo que tenha aumento real", diz Luizão.
É um momento desfavorável aos trabalhadores, lembra o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira da Silva. "Precisamos reverter o quadro e defender a convenção coletiva. Antes tinha a ultratividade, se as partes não entrassem em acordo, o antigo continuaria a valer. Hoje as cláusulas sociais têm a mesma importância que as econômicas."
Um dos coordenadores regionais do sindicato, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, lembra da Federação das Indústrias do Estado, que teve papel ativo no impeachment de Dilma Rousseff e na aprovação da reforma: "Querem que a gente engula o sapo da Fiesp, mas não vamos engolir".
As negociações com os diversos grupos patronais estão em andamento. Alguns desses blocos empresariais propõem retirada de direitos. A campanha não inclui as montadoras, que têm acordos específicos.
A data base da categoria é 1º de setembro. A FEM reúne 14 sindicatos no estado.
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