O Sindicato e a Apcef-SP estiveram reunidos nesta terça-feira 14 pela manhã com a Gipes-SP para tratar de um série de reivindicações dos empregados, entre elas o home office para mães e pais com filhos em idade escolar durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). As entidades cobraram da gestão de pessoas a garantia de trabalho remoto para trabalhadoras nesta situação em nível estadual, uma vez que a direção da Caixa, a nível nacional, ignora a reivindicação desde o início da pandemia e ainda não definiu diretrizes sobre o assunto.
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“Infelizmente, vivemos em uma sociedade a qual a sobrecarga é muito maior para as mulheres na criação dos filhos. Desde o começo da pandemia, a representação dos empregados cobra a direção da Caixa em nível nacional sobre esta demanda, já que todas as creches e escolas fecharam. E eles sempre foram protelando. Como o assunto fez parte da pauta de reivindicações dos nossos congressos estadual e federal e vai para a mesa de negociação com o banco, cobramos da Gipes a possibilidade de negociar casos pontuais, como o da Gilie, onde as trabalhadoras e trabalhadores com filhos em idade escolar, por conta da mudança de prédio, têm de abandonar o trabalho remoto e ir presencialmente ao local duas vezes por semana”, enfatiza a dirigente sindical e empregada da Caixa Tamara Siqueira.
Da Gipes-SP, o Sindicato e a Apcef-SP obtiveram a garantia de intervir nos casos pontuais em que o gestor não liberar o trabalho remoto.
“É importante as mães e pais nos procurarem caso não consigam liberação para o trabalho remoto. Estamos disponibilizando abaixo um formulário, sob garantia de sigilo absoluto, para as pessoas com filhos em idade escolar que tiveram alguma dificuldade de liberação, para que possamos tratar diretamente com a Gipes-SP”, acrescenta Tamara.