Em 1945, o Sindicato dos Bancários de São Paulo retoma uma antiga luta da categoria: a reivindicação do salário mínimo profissional. O governo de Getúlio Vargas cria comissão com bancários e banqueiros para discutir o tema. Os banqueiros se mostram intransigentes durante a negociação e o governo ameaça punir os bancários caso se mobilizem.
Mesmo diante da pressão, a categoria realiza, no ano seguinte, sua segunda greve nacional. A greve de 1946 chega ao fim após 19 dias, com a posse do novo ministro do Trabalho, Otacílio Negrão de Lima. O ministro entra nas negociações e chega a uma solução junto a bancários e banqueiros: a não punição dos grevistas; o pagamento dos dias parados; abonos anuais incorporados aos salários; aumento salarial e reajustes; e o prosseguimento dos estudos para o salário mínimo profissional.
É nesse mesmo período que o Sindicato adquire o sétimo andar do Edifício Martinellli, no Centro, prédio que até hoje abriga a sede da entidade.
Assista a mais um episódio da série História em Pílulas e saiba mais sobre esse período da história da entidade. A série faz parte das comemorações pelos 100 anos do Sindicato, completados em abril, e vai ao ar um episódio por semana.
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