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Chapéu
Campanha dos financiários 2024

Trabalhadores cobram das financeiras aumento salarial e nos vales acima da inflação

Imagem Destaque
Imagem mostra mesa de negociação entre representantes dos trabalhadores financiários a da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi)

Representantes dos trabalhadores financiários se reuniram com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), nesta terça-feira 23, para debater as cláusulas econômicas, no âmbito da Campanha Nacional dos Financiários 2024. O processo visa a renovação e a ampliação dos direitos garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O movimento sindical reforçou a reivindicação de reposição da inflação mais aumento real de 5% de reajuste nos salários; e de reajuste de 7% acima da inflação no vale-refeição e no vale-alimentação, tendo em vista que o aumento de preços para a alimentação fora do domicílio está acima do INPC (4,57% ante 3,34% nos 12 meses encerrados em maio). Muitos trabalhadores reclamam que o valor do VR não chega ao fim do mês.

Veja as principais reivindicações aprovadas na 7ª Conferência Nacional dos Financiários.

“Reforçamos que o resultado das financeiras mostra um cenário de recuperação pós-pandemia, e que os trabalhadores também fazem parte da construção desse resultado. Por isto, nada mais justo que eles sejam reconhecidos neste momento, por meio do reajuste salarial acima da inflação”, afirma Jair Alves, coordenador do Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT.

Confira as negociações anteriores

Os representantes dos financiários aguardam o retorno das financeiras e uma proposta global que envolva todas as cláusulas econômicas, mas que também apresentem o retorno das reivindicações sobre combate ao assédio moral, cláusulas sociais, o fim da cobrança abusiva por metas inalcançáveis, e para as reivindicações sobre saúde.

“Queremos garantir todos os direitos e avançar nas cláusulas econômicas e sociais, bem como compromissos reais de combate e prevenção ao assédio moral.”

Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo
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