Pular para o conteúdo principal
Chapéu
28 de Agosto

CUT completa 34 anos debatendo os rumos do país

Linha fina
Na mesma data em que se celebra o Dia do Bancário, a maior central sindical da América Latina também comemora, sua data de fundação, e chega aos 34 anos de existência
Imagem Destaque
Foto: Thiago Silva (arquivo)

São Paulo - Na data em que é celebrado o Dia do Bancário também é aniversário da CUT (Central Única dos Trabalhadores), nesta segunda 28 de agosto. E a maior representação de trabalhadores do país celebra 34 anos discutindo seus rumos como maior central sindical também da América Latina, em sua 15º Plenária/Congresso Extraordinário e Exclusivo: 100 anos depois...A luta continua! Nenhum Direito a Menos.

Em São Paulo, os debates da manhã teriam análises sobre a conjuntura internacional pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, João Felícia (presidente da Confederação Sinsical Internacional) e ojornalista Luís Nassif. Em seguida, continuaria com Fausto Durante, da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL); Hugo Yasky, da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA); e Victor Baez, secretário-geral da Confederação Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras das Américas (CSA) (veja abaixo a programação).

> Cobertura da CUT sobre 15º Plenária/Congresso Extraordinário e Exclusivo

A conjuntura nacional é tema da parte da tarde que vai reunir Guilherme Boulos (MTST), João Pedro Stédile (MST), Gleisi Hoffmann (PT) e o presidente da CUT, Vagner Freitas, que logo cedo divulgou um vídeo de saudação à luta dos trabalhadores.

À noite, às 20h, ocorre a cerimônia oficial de abertura do Congresso, que vai até quinta 31. Quase 100 convidados internacionais se juntarão no evemnto aos mais de 720 delegados e delegadas de todo país e representantes de movimentos sociais do campo e da cidade, da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

O Congresso extraordinário da CUT já teve etapas preparatórias em todas as regiões do país, indicando sugestões e proposições.

“Este Congresso tem como um de seus principais objetivos trazer para o centro dos debates, com os delegados e as delegadas, a verdadeira face da luta de classes que estamos vivendo, no qual a financeirização do campital faz o papel de "governar" o país", ressalta a secretária-geral adjunta da CUT, Maria Faria. “Também teremos um grande desafio para 2018. Temos que debater qual será o projeto que vai defender ou não a classe trabalhadora e a democracia no país. Nós como atores sociais, que somos, temos que discutir, sim, que país é este e que estado é esse que nós defendemos”.

Exposição - O congresso lembra o centenário da primeira greve geral no Brasil e os 100 anos da Revolução Russa, em 1917, e segundo matéria no página da CUT, abriga também a exposição 1917–2017: 100 anos depois a luta continua! Nenhum direito a menos, organizada pelo Centro de Documentação e Memória Sindical (Cedoc/CUT) e pela Secretaria de Cultura da CUT, em parceria com o Arquivo Edgard Leuenroth, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Foto: Roberto Parizotti (CUT)


No ano de 1917, aconteceu o que veio a ser classificado pelos historiadores como a primeira greve geral realizada no país. Trabalhadores insatisfeitos pela precária condição social a que estavam submetidos, utilizaram-se do instrumento como resistência e arma para lutar e modificar a realidade vigente.

A exposição reproduz imagens do começo do século XX onde é possível ver as péssimas condições dos interiores das fábricas e a exploração do trabalho infantil. Há também imagens de assembleias, repressão policial, páginas dos jornais da época, como A Plebe e mobilizações.

A exposição é aberta ao público das 9 às 18h, no saguão da sede da CUT, na Rua Caetano Pinto, 575, Brás, centro de São Paulo. Compareça!

 

 

 

seja socio