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Chapéu
Dia Nacional de Luta

Sindicato nas ruas em defesa das aposentadorias e da educação

Linha fina
Dirigentes percorreram centros administrativos dos principais bancos pela manhã e início da tarde, e participarão do ato, a partir das 15h, na Avenida Paulista. Bancários também estão em Brasília, acompanhando as manifestações da Marcha das Margaridas
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Foto: Reprodução Seeb-SP

Estudantes, professores, trabalhadores de diversas categorias e movimentos sociais realizam nesta terça-feira 13, em todo o país, atos contra a Reforma da Previdência e em defesa da Educação. Em São Paulo, os manifestantes se reúnem em um ato, com concentração a partir das 15h, no vão do Masp, na Avenida Paulista. Mas desde cedo, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realiza atividades em vários centros administrativos dos principais bancos (veja fotos abaixo), conversando com os trabalhadores sobre as medidas nefastas da proposta de reforma da Previdência que, após aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados, segue para o Senado. E também protestando contra os cortes promovidos pelo governo federal na educação.

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A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, esteve no Ceic, do Itaú, alertando os trabalhadores sobre os riscos da PEC 6/2019 (reforma da Previdência). “O movimento sindical e os movimentos sociais estão nas ruas pedindo mais verbas para a educação, porque isso é muito importante para o país, pedindo que os senadores não aprovem essa reforma da Previdência, que é nefasta para os trabalhadores”, disse Ivone (veja vídeo abaixo).

Ela destacou que, se a PEC for aprovada, vai acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição. De fato, o projeto prevê que trabalhadores só se aposentem aos 65 anos de idade, no caso dos homens, e aos 62 anos, no caso das mulheres, mas isso apenas se os homens tiverem, aos 65 anos de idade, pelo menos 20 anos de contribuição; e as mulheres, aos 62 anos, acumularem no mínimo 15 anos de contribuição.

Ivone lembrou ainda que a reforma, se aprovada, vai diminuir as pensões das viúvas. “Imagine a viúva, que tenha só a pensão deixada pelo marido para se sustentar. Passando essa reforma, ela ficará só com 60%, 70% da pensão.”

Pelas regras atuais, viúvas e viúvos têm direito a uma pensão que corresponde a 100% do que recebia o marido ou a esposa. Com a reforma, a viúva ou viúvo receberá apenas 60%, e se tiverem filhos, terão um acréscimo de 10% para cada filho menor de 21 anos. “Muitas pessoas recebem só R$ 1 mil ou R$ 1.500 de salário. Imagine a viúva recebendo só 60% disso. É um absurdo!”, ressalta Ivone.

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“Por isso, estamos convocando os bancários e bancárias a participarem do ato na Avenida Paulista”, conclama. Veja a cobertura do ato na Paulista nas redes sociais do Sindicato: facebook.com/spbancarios e twitter.com/spbancarios.

A dirigente lembrou ainda que o Sindicato também está presente nas atividades da Marcha das Margaridas, nesta terça 13 e quarta 14, em Brasília.

Veja fotos e vídeos das atividades do Sindicato nas concentrações bancárias

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