O Sindicato e a Apcef/SP identificaram casos em que empregados que não passaram por testagem para a covid-19, de agências nas quais foram identificados casos suspeitos ou confirmados da doença, foram “emprestados” pelas chefias para outras unidades. A prática, que pode disseminar o coronavírus na rede de agências da Caixa, foi identificada na SEV Lapa, SEV Itaquera, entre outras regiões.
“O absurdo é tamanho que identificamos até mesmo um caso, na região do Jabaguara, no qual o empregado estava com a esposa contaminada por covid-19, seu teste deu inconclusivo, e o gestor queria somente fazer a higienização da unidade e emprestar os empregados para outra unidade”, relata o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
A empregada da Caixa e também dirigente do Sindicato Vivian Sá traz relatos acerca de decisões de SEV e SR que comprometem a saúde dos trabalhadores.
“Essa espécie de empréstimo de empregados entre unidades pode disseminar amplamente o coronavírus nas agências. Há relatos de que em ao menos três agências a contaminação se espalhou após bancários de outras agências, com casos confirmados ou suspeitos, terem sido emprestados. Desta forma, a impressão que fica é que a Caixa aposta na absurda tese da imunização por rebanho ou simplesmente abandonou seus empregados, e também a população, a própria sorte. Essas chefias, que ignoram qualquer noção mínima de bom senso, poderão ser responsabilizadas em caso fatal e se qualquer trabalhador, popular ou parente de empregado quiser se queixar”, alerta.
O Sindicato cobra que em casos suspeitos ou confirmados de covid-19, a agência seja fechada, higienizada e todos os funcionários que frequentam aquele local de trabalho sejam testados antes de qualquer liberação para retorno ao trabalho presencial, que só deve ser feita no caso do resultado ser negativo.
“Em hipótese nenhuma o empregado pode ser emprestado para outra unidade sem a certeza de que não está contaminado, o que só é possível caso seja testado. Além disso, cobramos também o afastamento dos funcionários terceirizados que trabalhem em locais nos quais existe suspeita ou confirmação de covid-19”, conclui Vivian.
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É preciso se preservar de ordens absurdas
A direção da Caixa vem cometendo diversos abusos e dando ordens absurdas aos empregados, muitas vezes por telefone, WhatsApp, e até por vídeo. Para os empregados se preservarem, é importante gravar ou registrar estes abusos.
> Empregado Caixa: ajude a combater as péssimas condições de trabalho
Antes de seguir alguma orientação que pareça estranha – como por exemplo sair do rodízio ou do home office durante a pandemia – questione por e-mail se a orientação é esta mesma.
Quando relatar a denúncia ao Sindicato, encaminhe os registros dos vídeos, dos telefonemas e das mensagens. O Sindicato irá manter o sigilo do denunciante e atuará para cessar o abuso. Em último caso, os registros servirão como prova em eventual ação judicial de reparação dos danos.
Procure o Sindicato
Nesse contexto de pandemia de coronavírus, em que o movimento sindical bancário conquistou home office para metade da categoria em todo o país, é indispensável que os trabalhadores possam se comunicar com o Sindicato.
Por isso, adicione o WhatsApp do Sindicato para receber notícias de seu interesse: 11 99930-8483. E quando quiser fazer alguma denúncia ou tirar alguma dúvida, também pode fazê-lo por meio do WhatsApp, mas neste outro número: 11 97593-7749.
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