Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Contra o fim de direitos

Sindicato apoia greve dos trabalhadores dos Correios

Linha fina
Categoria entrou em greve, por tempo indeterminado, na segunda 17, contra a retirada de direitos e privatização da estatal
Imagem Destaque
Reprodução

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região apoia a mobilização dos trabalhadores dos Correios, que entraram em greve por tempo indeterminado na segunda-feira 17, após assembleias da categoria.

Presidente da CUT, Sérgio Nobre apoia greve

A greve dos 100 mil trabalhadores é contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a negligência dos gestores dos Correios com a saúde dos trabalhadores em relação à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus que já matou mais de 108 mil brasileiros.

Os trabalhadores reivindicam a manutenção de direitos conquistados em acordos coletivos há mais de 30 anos, que vêm sendo atacados pela direção dos Correios, comandada pelo general Floriano Peixoto. O oficial se nega a qualquer processo de negociação, como vem denunciando há meses a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT), que, junto aos sindicatos, tenta, desde o início de julho, dialogar sobre a pauta de negociação da categoria.

Mais perdas de direito

Além da negativa da negociação, a direção da estatal surpreendeu os trabalhadores e trabalhadoras no dia 1º de agosto com a revogação do atual Acordo Coletivo de Trablho (ACT) que estaria em vigência até 2021. Os Correios retiraram 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, além do pagamento de adicional noturno e horas extras.

Os trabalhadores também lutam contra a privatização dos Correios, o aumento descabido da participação dos funcionários no plano de saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19.

Confira os principais direitos retirados da categoria:

- Plano de saúde
- Vale cultura
- Anuênios
- Adicional de atividade de distribuição e coleta (AADC)
- Adicional de atividade de tratamento (AAT)
-Adicional de atividade de guichê (AAG)
- Alterar a data do dia do pagamento
- Auxílio de dependentes com deficiência
- Pagamento de 70% a mais da hora normal quando há hora extra trabalhada
- Reembolso creche
- Pagamento de 70% das férias
- Aumento no compartilhamento do ticket
- Licença maternidade de 180 dias
- Fim da entrega matutina
- Garantia de pagamento durante afastamento pelo INSS
- Ticket nas férias
- Ticket nos afastamento por licença médica
- Vale peru
- Para motoristas é o fim da cláusula sobre acidente de trânsito
- Indenização por morte
- Garantias do empregado estudante
- Licença adoção
- Acesso as dependências pelo sindicato
- Atestado de acompanhamento
- Fornecimento de Cat/ Lisa
- Itens de proteção na baixa umidade
- Reabilitação profissional
- Adicional noturno
- Repouso no domingo
- Jornada de 40hs
- Pagamento de 15% aos sábados

seja socio