O Sindicato reivindicou alteração nos horários de funcionamento dos bancos nos dias de jogos da Seleção na Copa do Mundo de Futebol Feminino e foi atendida pela Febraban. Nesta terça-feira 1º, o Santander comunicou ao Sindicato que iria atender a reivindicação. No entanto, informou que as agências de sua rede, abrirão normalmente, às 9h, nesta quarta-feira 2, em que a Seleção enfrenta a Jamaica, às 7h.
“As agências do banco Santander abrem às 9h. Portanto, por conta do jogo desta quarta, que será às 7h, elas deveriam abrir uma hora mais tarde, às 10h, possibilitando que os bancários e bancárias pudessem assistir à partida e torcer para nossa seleção feminina. Mas infelizmente o banco informou que o horário permanece normal: às 9h. Ou seja, apesar de a Febraban ter sinalizado que os bancos funcionariam uma hora mais tarde nos dias de jogos das brasileiras, o banco espanhol insiste no expediente normal”, critica a dirigente do Sindicato Wanessa de Queiroz.
Caso a seleção feminina vença a Jamaica e passe para as oitavas de final da Copa, o banco informa que irá alterar seu expediente, conforme os horários dos próximos jogos do Brasil.
Reivindicação foi atendida pela Febraban
No dia 17 de julho, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) um pedido cobrando o expediente especial. A Febraban atendeu a reivindicação e informou, no dia 20 de julho, que as agências bancárias teriam horário alterado nos jogos do Brasil, como ocorre no mundial masculino. Como a maioria dos bancos abrem suas redes de agências às 10h (diferentemente do Santander, que abre às 9h), a Febraban informou que nos dias de jogos da seleção brasileira que iniciarem às 8h (horário de Brasília), os bancos abrirão uma hora mais tarde. Portanto, quando os jogos forem realizados mais cedo, não impactando no horário normal de funcionamento das agências bancárias, o expediente seguirá sem alteração. Ainda, segundo a Febraban, “cada banco adotará política própria para os colaboradores que não trabalham em agências”.