
A Caixa Econômica Federal anunciou que vai fechar 50 unidades bancárias. Diante da confirmação, o Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Apcef/SP protestaram em frente a uma das agências que serão encerradas. Ela está localizada em Cipó-Guaçu, distrito do município de Embu-Guaçu, que faz parte da base de atuação da entidade.
Durante o ato realizado nesta quinta-feira 14, os dirigentes sindicais conversaram com a população sobre os prejuízos causados pelo encerramento da unidade, e fizeram reunião com os empregados do banco.
“É muito gratificante ver comerciantes, moradores e empregados envolvidos, mobilizados e conscientizados da importância da Caixa para a região. Toda a comunidade está lutando para manter a única unidade que atende uma vasta região que envolve produtores agrícolas e duas aldeias indígenas”, enfatiza Dinilza Correia, dirigente sindical e empregada da Caixa.
O líder comunitário Joel Campos de Andrade resumiu a importância da Caixa para a região. “A parte social a Caixa esquece, né? É o banco que tem mais linha de crédito, que o pobre recebe o Bolsa Família, recebe os programas sociais… É tudo pela Caixa. E o Cipó já tem 40 mil habitantes. [A Caixa] É único banco [na região], e vai abrir um conjunto habitacional agora com mais 700 casas, que o pessoal com certeza vai usar esse serviço bancário. Se fechar, vai ser um retrocesso para o Cipó.”
“A preservação e a ampliação da estrutura física da Caixa são essenciais para defender empregos, garantir atendimento humanizado e assegurar o pagamento de benefícios sociais à população. Seguiremos lutando para evitar que o ‘centrão’, que hoje comanda a Caixa, enfraqueça o banco e sua função pública e social, que parece ser a intenção daquele grupo político”, afirma André Sardão, diretor do Sindicato e bancário da Caixa.
