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São Paulo – Depois de ser paralisada por 30 dias pelo Sindicato, uma agência do Santander que não oferecia condições mínimas de segurança será definitivamente fechada pelo banco. Suas atividades serão transferidas para outra unidade na mesma região, assim como as contas e os funcionários.
O local fechado originalmente funcionava como uma agência convencional. Entretanto, o Santander decidiu transformá-la para negócios, retirando os caixas e também os vigilantes e a porta giratória, justificando que com o novo perfil de atendimento não seriam necessárias tais medidas de segurança. Fato este que fez com que o Sindicato paralisasse as atividades da unidade até que o banco garantisse a integridade física de bancários e clientes.
“O Santander, mesmo sabendo que a agência sofreu sete assaltos nos últimos dois anos, resolveu transformá-la para negócios, justificando assim a decisão de retirar vigilantes e equipamentos de segurança essenciais. Não poderíamos jamais permitir que os bancários continuassem trabalhando naquelas condições, com medo”, afirma a diretora executiva do Sindicato e bancária do Santander Maria Rosani.
“Com a mobilização dos trabalhadores e população, que deu todo apoio através do abaixo-assinado disponibilizado nos dias de paralisação (foto), o banco foi forçado a tomar uma providência. O importante é que a situação está resolvida. Clientes e usuários agora passam a contar com um atendimento sem discriminação e com segurança. Já os trabalhadores poderão desempenhar suas funções com mais tranquilidade”, enfatiza a dirigente sindical e também bancária do Santander Wanessa Queiroz.
A lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros, proíbe que agências funcionem sem seguranças armados e outras medidas para impedir roubos.
Reivindicações - Uma das reivindicações da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015, dentro do eixo “segurança”, é justamente a permanência de dois vigilantes por andar nas agências, inclusive as de negócios.
> Confira todas as reivindicações da Campanha Nacional deste ano
Além disso, os bancários também cobram a abertura e fechamento remoto de agências; instalação de biombos nos caixas; melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos; fim da revista de funcionários; e a extinção das tarifas para transferências via DOC e TED. A pauta foi entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.
Leia mais
> Segue descaso do Santander com a segurança
> Sindicato segue na luta por segurança em agência
Felipe Rousselet – 3/9/2015
O local fechado originalmente funcionava como uma agência convencional. Entretanto, o Santander decidiu transformá-la para negócios, retirando os caixas e também os vigilantes e a porta giratória, justificando que com o novo perfil de atendimento não seriam necessárias tais medidas de segurança. Fato este que fez com que o Sindicato paralisasse as atividades da unidade até que o banco garantisse a integridade física de bancários e clientes.
“O Santander, mesmo sabendo que a agência sofreu sete assaltos nos últimos dois anos, resolveu transformá-la para negócios, justificando assim a decisão de retirar vigilantes e equipamentos de segurança essenciais. Não poderíamos jamais permitir que os bancários continuassem trabalhando naquelas condições, com medo”, afirma a diretora executiva do Sindicato e bancária do Santander Maria Rosani.
“Com a mobilização dos trabalhadores e população, que deu todo apoio através do abaixo-assinado disponibilizado nos dias de paralisação (foto), o banco foi forçado a tomar uma providência. O importante é que a situação está resolvida. Clientes e usuários agora passam a contar com um atendimento sem discriminação e com segurança. Já os trabalhadores poderão desempenhar suas funções com mais tranquilidade”, enfatiza a dirigente sindical e também bancária do Santander Wanessa Queiroz.
A lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros, proíbe que agências funcionem sem seguranças armados e outras medidas para impedir roubos.
Reivindicações - Uma das reivindicações da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015, dentro do eixo “segurança”, é justamente a permanência de dois vigilantes por andar nas agências, inclusive as de negócios.
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Além disso, os bancários também cobram a abertura e fechamento remoto de agências; instalação de biombos nos caixas; melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos; fim da revista de funcionários; e a extinção das tarifas para transferências via DOC e TED. A pauta foi entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.
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Felipe Rousselet – 3/9/2015