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Porto Alegre - Terminou em impasse a terceira rodada de negociação específica da Campanha Nacional dos Bancários com a direção do Banrisul, realizada nesta quarta-feira 23, em Porto Alegre. Os representantes do banco repetiram aquilo que fizeram nas outras duas reuniões: reclamaram da crise para negar as reivindicações dos bancários. Durante três horas, só disseram “não” para todas as demandas discutidas.
Para a diretora do Sindicato e funcionária do Banrisul, Janaína Kunst, o banco não pode reclamar da crise. “O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 340 milhões no primeiro semestre deste ano, aumento de 49,2% em relação ao resultado contábil de 2014. Não há crise para o banco”, diz.
Segundo Janaína, depois de negar as reivindicações que discutiam a valorização profissional, prêmios e auxílios, na última negociação, o banco não deixou outra alternativa aos banrisulenses senão ampliar a mobilização e construir uma greve forte.
A negociação – A frase que resume o contexto das negativas do banco deve ser entendida a partir de como os representantes da diretoria pintam o cenário. Segundo o Superintendente Executivo da Unidade de Gestão de Pessoas, Gaspar Saikoski, vivemos um “cenário desgraçado”, sem perspectivas de melhoras. “Não vamos avançar além do que temos hoje. Já praticamos um nível de gratificação e remuneração acima da média. Não vamos avançar”, repetiu Gaspar.
Diante do discurso de crise na mesa, tarifaços e de precarização do banco (a redução do número de caixas e aumento de filas é apenas um exemplo prático disso), só restará aos trabalhadores do banco público a greve para avançar.
Ao final do encontro, o Banrisul disse que vai esperar a proposta da Fenaban, nesta sexta (25) para avaliar se pode ou não fazer uma proposta para as reivindicações específicas.
Entre as principais demandas, os bancários do Banrisul querem o fim das metas abusivas, retorno das férias antiguidade, mais contratações, fim das terceirizações, retorno do anuênio, novo Plano de Carreira, fim do achatamento na carreira e cortes de letras, fim da redução do número de caixas, e PLR Banrisul de 4% sobre o lucro líquido com distribuição linear.
Seeb PoA - 25/9/2015
Para a diretora do Sindicato e funcionária do Banrisul, Janaína Kunst, o banco não pode reclamar da crise. “O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 340 milhões no primeiro semestre deste ano, aumento de 49,2% em relação ao resultado contábil de 2014. Não há crise para o banco”, diz.
Segundo Janaína, depois de negar as reivindicações que discutiam a valorização profissional, prêmios e auxílios, na última negociação, o banco não deixou outra alternativa aos banrisulenses senão ampliar a mobilização e construir uma greve forte.
A negociação – A frase que resume o contexto das negativas do banco deve ser entendida a partir de como os representantes da diretoria pintam o cenário. Segundo o Superintendente Executivo da Unidade de Gestão de Pessoas, Gaspar Saikoski, vivemos um “cenário desgraçado”, sem perspectivas de melhoras. “Não vamos avançar além do que temos hoje. Já praticamos um nível de gratificação e remuneração acima da média. Não vamos avançar”, repetiu Gaspar.
Diante do discurso de crise na mesa, tarifaços e de precarização do banco (a redução do número de caixas e aumento de filas é apenas um exemplo prático disso), só restará aos trabalhadores do banco público a greve para avançar.
Ao final do encontro, o Banrisul disse que vai esperar a proposta da Fenaban, nesta sexta (25) para avaliar se pode ou não fazer uma proposta para as reivindicações específicas.
Entre as principais demandas, os bancários do Banrisul querem o fim das metas abusivas, retorno das férias antiguidade, mais contratações, fim das terceirizações, retorno do anuênio, novo Plano de Carreira, fim do achatamento na carreira e cortes de letras, fim da redução do número de caixas, e PLR Banrisul de 4% sobre o lucro líquido com distribuição linear.
Seeb PoA - 25/9/2015
