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Brasília - Logo na primeira rodada de negociações da Campanha 2015, realizada na quarta 2, o BRB afirmou que é necessário "rever" direitos dos trabalhadores. A justificativa é a de que a folha de pessoal precisa ser equacionada em função de acordos anteriores, os quais, segundo o banco, agregaram muitos custos.
O Sindicato dos Bancários de Brasília protestou veementemente e mais uma vez afirma que o BRB, em vez de apresentar ações visando alavancagem de receitas, insiste é em cortar. "Esse procedimento se assemelha, por analogia, à figura de um bolo: você vai cortando e ele acaba. E depois?", compara o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, acrescentando que o correto seria a instituição fazer nova receita para ter mais o que repartir.
Revisão de cláusulas - Objetivamente, o banco apresentou a proposta, que chamou de adequação da redação do acordo coletivo de trabalho (ACT), de modo que diversas cláusulas que já se encontram contempladas na legislação não necessitariam constar do documento. O Sindicato afirmou que vai submeter essas cláusulas à apreciação do seu Departamento Jurídico para analisar se a medida de fato não traria nenhum prejuízo aos bancários.
Contratações - Sobre a cláusula do atual acordo que determina a contratação de 145 funcionários até dezembro deste ano (foram apenas 51 até agora), o banco argumenta que ela está atendida, pois a instituição empossou 160 trabalhadores desde a assinatura do ACT. Mas o Sindicato discorda e, por isso, cobrou a comprovação de todas as contratações ocorridas desde maio de 2014, porque um acordo previa, daquele mês para cá, a contratação de 160 escriturários e, no ACT, mais 145, podendo ser escriturários e analistas de TI.
Seguir a Fenaban - Questionado pelo Sindicato sobre o compromisso de no mínimo acompanhar a Fenaban nas cláusulas econômicas, o banco afirmou que não tem condições de assumir esse compromisso antes de conhecer a proposta global que sairá da mesa nacional.
"Pensávamos que argumentos como esse estavam superados no BRB, mas parece que atual diretoria, além de se assemelhar à federação dos bancos no debate de retirada de direitos, gosta de um flashback da era Roriz, quando os bancários tinham de recorrer à greve para garantir no mínimo o reajuste da Fenaban. É absolutamente impossível fechar um acordo que não contemple pelo menos a proposta da mesa nacional", frisa o diretor do Sindicato Cristiano Severo.
Participaram da negociação os diretores do Sindicato Ronaldo Lustosa, Cristiano Severo, Antonio Eustáquio e Cida Sousa, além do diretor da Fetec-CUT/CN André Nepomuceno.
O Sindicato dos Bancários de Brasília protestou veementemente e mais uma vez afirma que o BRB, em vez de apresentar ações visando alavancagem de receitas, insiste é em cortar. "Esse procedimento se assemelha, por analogia, à figura de um bolo: você vai cortando e ele acaba. E depois?", compara o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, acrescentando que o correto seria a instituição fazer nova receita para ter mais o que repartir.
Revisão de cláusulas - Objetivamente, o banco apresentou a proposta, que chamou de adequação da redação do acordo coletivo de trabalho (ACT), de modo que diversas cláusulas que já se encontram contempladas na legislação não necessitariam constar do documento. O Sindicato afirmou que vai submeter essas cláusulas à apreciação do seu Departamento Jurídico para analisar se a medida de fato não traria nenhum prejuízo aos bancários.
Contratações - Sobre a cláusula do atual acordo que determina a contratação de 145 funcionários até dezembro deste ano (foram apenas 51 até agora), o banco argumenta que ela está atendida, pois a instituição empossou 160 trabalhadores desde a assinatura do ACT. Mas o Sindicato discorda e, por isso, cobrou a comprovação de todas as contratações ocorridas desde maio de 2014, porque um acordo previa, daquele mês para cá, a contratação de 160 escriturários e, no ACT, mais 145, podendo ser escriturários e analistas de TI.
Seguir a Fenaban - Questionado pelo Sindicato sobre o compromisso de no mínimo acompanhar a Fenaban nas cláusulas econômicas, o banco afirmou que não tem condições de assumir esse compromisso antes de conhecer a proposta global que sairá da mesa nacional.
"Pensávamos que argumentos como esse estavam superados no BRB, mas parece que atual diretoria, além de se assemelhar à federação dos bancos no debate de retirada de direitos, gosta de um flashback da era Roriz, quando os bancários tinham de recorrer à greve para garantir no mínimo o reajuste da Fenaban. É absolutamente impossível fechar um acordo que não contemple pelo menos a proposta da mesa nacional", frisa o diretor do Sindicato Cristiano Severo.
Participaram da negociação os diretores do Sindicato Ronaldo Lustosa, Cristiano Severo, Antonio Eustáquio e Cida Sousa, além do diretor da Fetec-CUT/CN André Nepomuceno.
Nova rodada
Nova negociação será no dia 9, quando serão discutidas cláusulas relacionadas à saúde, segurança e benefícios.
Nova negociação será no dia 9, quando serão discutidas cláusulas relacionadas à saúde, segurança e benefícios.
Seeb Brasília - 3/9/2015