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Em meio à greve dos bancários, reunião com Basa

Linha fina
Na negociação, o banco se limitou a discutir a antecipação da PLR e o Programa de Adequação de Dívidas
Imagem Destaque
Contraf-CUT
15/9/2016


Belém - O Banco da Amazônia retomou na manhã dessa quarta-feira 14 o processo de negociação com as entidades sindicais em torno da minuta específica de seus empregados nessa Campanha Nacional 2016.

Na reunião desta quarta-feira, realizada na matriz da empresa, em Belém, o banco se limitou a discutir apenas dois pontos: a antecipação da PLR e o Programa de Adequação de Dívidas dos empregados (PAD).

Porém, não trouxe respostas para questões centrais para a categoria dentro da empresa, como o novo Plano de Cargos e Salários e o reembolso no custeio do Plano de Saúde.

Uma nova rodada está pré-agendada para a próxima sexta-feira (16), mas a realização da mesma depende do desfecho da mesa da Fenaban, que ocorre nessa quinta (15), em São Paulo.

Antecipação de PLR e PAD - O banco apresentou o seu resultado financeiro do primeiro semestre, o qual ficou abaixo das expectativas da empresa que não conseguiu atingir 5 das 6 metas financeiras traçadas para o período.

O único balanço positivo ficou por conta da PLR Social, que ficou bem acima do esperado, na ordem de R$ 2,5 Milhões.

Feito esse preâmbulo o banco apresentou duas alternativas para o adiantamento da PLR: pagamento linear de R$ 400,00 a partir do montante de R$ 1.700 ou pagamento proporcional, de acordo com as regras atuais de distribuição de PLR, a partir do montante de R$ 2.500.

Sobre o PAD, o banco limitou-se apenas a uma proposta de aperfeiçoamento no Programa de Empréstimo aos empregados endividados dentro e fora do banco, devido ao alto índice de inadimplência.

Proposta insuficiente. Greve continua!  - “Infelizmente o debate que o banco trouxe para a mesa não atende ao central da nossa campanha específica no Banco da Amazônia, que é o PCCS e a redução do custeio dos empregados com o Plano de Saúde. A proposta trazida é insuficiente, muito aquém das nossas reivindicações. Queremos uma proposta completa à nossa minuta. Sem isso a greve continua e deve ser cada vez mais fortalecida”, destaca o vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Os trabalhadores foram representados na rodada de hoje pelos dirigentes sindicais Sérgio Trindade, Ronaldo Fernandes (ambos pela FETEC-CN) e Marco Aurélio Vaz, vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará.

Na reunião o banco respondeu a dois assuntos extras ACT que estavam pendentes no diálogo com as entidades sindicais.

PAI 2016 – Sobre a não participação dos empregados que aderiram aos Planos Saldados da CAPAF no Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), o banco disse que não criará a possibilidade de ingresso desse público no referido plano de aposentadoria.

E sobre o requisito de desistência das ações judicias contra o banco para ingresso no PAI, o banco argumentou que as ações coletivas não são objeto do plano e que as ações individuais serão passíveis de acordo.

Índice ANS – O banco informou que aplicará nesse mês de setembro, retroativo ao mês de junho, o índice de reajuste da ANS na tabela de reembolso do Programa Saúde Amazônia.
Principais reivindicações no Banco da Amazônia
– Reajuste salarial com ganho real
– Mais contratações
– Melhoria estrutural de todas as unidades
– Segurança Bancária
– PCCR
– Inclusão do Quadro de Apoio no PCCR
– Fim da Terceirização
– Incorporação da comissão no salário base
– Concorrência Seletiva
– Plano de Saúde aos aposentados
– Implantação do Ponto Eletrônico em conjunto com as entidades
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