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Chapéu
Rejeitada

Proposta de PPR e PCR para Votorantim e BV Financeira segue ruim

Linha fina
Termos têm mudanças prejudiciais, como a não redução do teto, aumento dos pesos de desempenho e competência, além da exclusão de pisos
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Foto: Jaílton Garcia/ Contraf-CUT

São Paulo - Representantes dos bancários se reuniram pela segunda vez com o Banco Votorantim e a BV Financeira, nesta quarta-feira 6, para a discussão do Programa Próprio de Remuneração (PPR) e do Programa Complementar de Resultados (PCR) das empresas. A matéria é da Contraf-CUT.

Conforme solicitado pelos trabalhadores na reunião anterior, em 24 de agosto, o banco apresentou a nova proposta do PPR para 2017/ 2018. “A proposta tem diversas mudanças em relação aos anos anteriores, que são prejudiciais aos trabalhadores. Não houve redução do teto, aumentaram os pesos de desempenho e competência, além de excluírem os pisos dos programas”, avaliou Jair Alves, coordenador de negociação das Financeiras da Contraf-CUT.

Outros pontos negativos são a condição mínima para os funcionários participarem do programa - 90 dias trabalhados na empresa - , e pagamento diferente para quem for receber valores acima de R$ 200 mil, em até quatro parcelas anuais. “Avisamos ainda na mesa que não aceitaremos essas propostas, incluída para este ano”, alertou Katlin Salles, diretora do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba.

Quanto ao PCR, o banco apresentou uma proposta com base na rentabilidade das empresas. “A comissão negociadora questiona o indicador de rentabilidade apresentado pois considera muito elevado ao que realmente acontece na Holding”, explicou Jair Alves.

Os representantes dos trabalhadores enviarão uma contraproposta ao banco até a terça-feira 12. Após analisá-la, o banco retornará para marcar uma nova rodada de negociação.

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