Após muitas atividades, protestos e paralisações contra o SQV (Score de Qualidade de Vendas), o Sindicato, junto com a COE (Comissão de Organização de Empresa do Itaú), conseguiu arrancar negociação com o banco, na qual foram apresentados detalhes do SQV e todos os sindicatos tiveram a chance de questionar pontos do programa e apontar os problemas identificados nos locais de trabalho das suas bases.
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Um dos problemas apontados foi a falta de transparência do SQV, uma vez que os trabalhadores não tinham acesso ao extrato detalhado da pontuação do programa, restrito ao gerente regional responsável pela agência. Após cobrança dos representantes dos bancários, a questão foi solucionada e, a partir do dia 31 de agosto, o banco liberou o acesso para todos os funcionários.
“Esse avanço, resultado da incisiva cobrança do Sindicato e demais entidades representativas, é muito importante para o bancário do Itaú, uma vez que poderá acompanhar seu desempenho e questionar pontuações caso identifique que foram indevidas”, esclarece o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú, Maikon Azzi.
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“Ainda que tenhamos conquistado esse avanço, o Sindicato continuará a debater com o Itaú esse programa, que muitas vezes pune trabalhadores injustamente, já que quem tem o livre arbítrio de cancelamento, mudanças de produtos e movimentações em conta corrente é o cliente e não o bancário. Um banco, que vende a imagem de que o cliente sempre tem razão, entra em contradição punindo seus trabalhadores por atenderem justamente os desejos dos clientes. Ainda temos muito para avançar e a transparência é reivindicação antiga do Sindicato para todos os programas do banco, tornando-o assim mais justo”, conclui o dirigente.