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Sindicato cobra Itaú sobre demissões

Linha fina
Em reunião entre a COE e o banco, Itaú se comprometeu a reavaliar casos de demitidos em tratamento de saúde; representantes dos trabalhadores informaram que, diante do descumprimento de compromisso de não demissão na pandemia, movimento sindical realizará uma grande campanha contra demissões no Itaú
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Imagem: freepik

Foi realizada, na terça-feira 15, reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e representantes do banco para tratar das demissões efetivadas em plena pandemia de coronavírus. O movimento sindical bancário realizará uma grande campanha nacional contra as demissões no Itaú. 

No encontro, o banco informou a realização de uma restruturação do modelo de negócios, que afetou diretamente a área de veículos. O Itaú alega que 70% dos trabalhadores afetados foram realocados, assumiu alguns desvios no processo de desligamento, e se comprometeu a reavaliar os casos de bancários demitidos em tratamento de saúde. 

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Demissões no Varejo do Itaú

O Sindicato também questionou as demissões na área de Varejo. Por sua vez, o Itaú alega que não se trata de restruturação, e sim de demissões por performance. 

“A alegação de demissão por performance contraria as informações que chegam ao Sindicato, uma vez que bancários premiados também estão sendo demitidos. O Sindicato é contrário às demissões, ainda mais em meio a uma pandemia. O próprio banco, em março, se comprometeu a não demitir enquanto durasse a pandemia. E, se além de demitir, o Itaú está contratando, conforme dito pelos representantes do banco, este é mais um motivo para que alterações no modelo de negócio não sejam aceitas como justificativa razoável, uma vez que existe espaço para o banco honrar o seu compromisso, realocando todos os trabalhadores, ao invés de demití-los durante um período tão delicado para as famílias e o país”, enfatiza o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú, Sergio Francisco.  

Homologações

A COE Itaú reivindicou o retorno das homologações no Sindicato, para que assim a entidade possa acompanhar o processo, prestando a assessoria jurídica necessária aos trabalhadores, além de consolidar dados sobre o número de demissões. 

Campanha 

Os representantes dos bancários informaram ao banco que, diante da atual postura do Itaú, de demitir em meio a uma pandemia, será realizada uma grande campanha nacional contra as demissões. 

“Não existe qualquer razão para o Itaú não honrar o compromisso que ele próprio assumiu em março, de não demitir durante a pandemia. O lucro do banco segue expressivo, mesmo em meio à crise. O banco teve lucro líquido recorrente de R$ 8,117 bilhões no primeiro semestre de 2020, e alta de 7,5% no trimestre – o lucro do primeiro trimestre foi de R$ 3,9 bilhões, e o do segundo trimestre chegou a R$ 4,205 bilhões. Deixamos claro que a atual postura do banco, que inclui demissões por vídeo-conferência, é inadmissível e, diante dela, realizaremos uma grande campanha nacional contra as demissões no Itaú”, diz Sérgio. 

“O bancários que for demitido ou se sentir ameaçado de demissão, de qualquer forma, deve procurar o Sindicato. O sigilo é garantido”, orienta o dirigente do Sindicato. 

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