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Nota à imprensa: Em reunião com o Itaú, Sindicato cobra reintegração dos demitidos nesta quinta 18

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Imagem mostra protesto em frente a uma agência do Itaú, com uma faixa exposta em primeiro plano onde se lê "pelo fim das demissões"

Após dez dias de forte pressão dos trabalhadores e intensa mobilização, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região acionou a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para levar o Itaú à mesa de negociação, após o banco desrespeitar o processo negocial e se recusar a rever as demissões. A reunião está marcada para esta quinta-feira 18, a partir das 15h.

“O Sindicato, desde o dia das demissões, no último dia 8, realizou diversas reuniões, organizou uma plenária com cerca de 400 trabalhadores afastados e promoveu mobilizações em unidades do banco. Os relatos coletados apontam que esses bancários demitidos estavam sendo monitorados e, em muitos casos, receberam boas avaliações de desempenho. Ainda assim, o Itaú se recusou a rever ou suspender as demissões. Não aceitaremos cortes injustificados em um banco que continua lucrando à custa do esforço de seus funcionários. Queremos a reintegração imediata dos demitidos”, afirmou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. “O Sindicato também cobra esclarecimentos sobre os métodos de monitoramento e questiona a forma como os trabalhadores foram expostos publicamente”, reforça Neiva Ribeiro.

“O Itaú é o maior banco privado do país, com lucros bilionários, e não pode tratar seus trabalhadores dessa forma. O que vimos foi uma demissão em massa feita de maneira arbitrária, sem negociação com o movimento sindical e sem qualquer justificativa plausível. O movimento sindical bancário denuncia essa situação e exige respeito com quem constrói diariamente os resultados do banco”, declarou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

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