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Mais segurança para agências do Bradesco

Linha fina
Regional do banco se compromete a isolar unidades do centro de São Paulo durante substituição de máquinas do autoatendimento
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São Paulo – Em negociação com o Sindicato nesta quinta-feira 24, a regional Santa Cecília do Bradesco, que gerencia cerca de 20 agências do centro da capital paulista, se comprometeu a isolar a área do autoatendimento durante a substituição dos caixas eletrônicos.

A negociação foi cobrada após o Sindicato constatar a troca dos equipamentos na agência na Avenida Rio Branco (foto). Segundo a dirigente Maria de Lourdes, a Malu, a substituição sem as devidas preocupações com segurança vem colocando em risco os bancários e clientes. “As máquinas funcionam como uma barreira entre a área de autoatendimento e a parte administrativa”, explica.

Ainda de acordo com a dirigente, o banco alega que as trocas dos equipamentos sem isolamento da área de autoatendimento estão ocorrendo de maneira urgente e paliativa, por causa dos recentes atos de vandalismo.

“Mas eu asseguro que muito antes das atuais manifestações eu vi essa troca sem o devido cuidado”, disse a dirigente, acrescentando que, à época, o departamento de Recursos Humanos do banco foi cobrado sobre a questão.

Tapumes e sinalização - Na negociação desta quinta-feira, a dirigente sindical propôs o isolamento dos locais  que precisarem passar pelo processo de substituição com tapumes e sinalização.

O compromisso do representante da Regional Santa Cecília, de acordo com Malu, é de que a partir de sexta-feira será garantido o isolamento do autoatendimento das agências que precisarem trocar seus equipamentos. “Isso abre um precedente para que possamos negociar e ampliar esta prática em outros locais de trabalho”, projeta.

A dirigente salienta também a falta de portas giratórias de segurança em diversas agências do Bradesco. “Um banco que almeja conquistar a SA8000 [certificação internacional de avaliação de responsabilidade social] deve antes de tudo se preocupar com a vida dos responsáveis pelo seu lucro, que são tanto os clientes, que pagam tarifas altíssimas, quanto os bancários, que sofrem pelas metas impostas. Estamos de olho!”, enfatiza a dirigente.


Redação - 24/10/2013

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