O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região vai abrir, na segunda-feira 4, a agenda de atividades para o Mês da Consciência Negra. Até o fim de novembro haverá palestras, feira, sarau e outros eventos para ressaltar a luta da população negra, o combate ao racismo, às desigualdades e demais formas de opressão.
Na segunda-feira 4 começa a Feira Afro, no saguão do Edifício Martinelli (Rua São Bento, 413, Centro, próximo à estação São Bento do Metrô). No mesmo dia, às 12h30, o grupo Odara Negrada fará uma intervenção artística na entrada do prédio histórico, dando início à feira. Até a sexta-feira 8, quem passar pelo local poderá provar o Muena’s Café, de Angola; os artesanatos e acessórios de Assouan Art’s; roupas e tecidos de Fátima Produtos Artesanais; Quick Massage com Vanessa; os pratos típicos brasileiros no estande Dendêngo, dentre outros ítens. Na quarta-feira 6 e na sexta-feira 8 haverá, ainda, apresentação do grupo de canto e dança Bismas das Acácias, às 12h30, no local. No dia 8, a Feira Afro se junta à tradicional feirinha de produtos orgânicos e artesanais que ocorre todas as sextas-feiras no hall do Martinelli.
No dia 11, o Espaço Cultural Lélia Abramo (R. Carlos Sampaio, 305) recebe uma roda de conversa sobre a independência de Angola. O professor Moisés Marques, da Faculdade 28 de Agosto, discutirá o tema com Isidro Sanene, do Projeto Raízes, e Manuel dos Santos, jornalista do El País Angola. O evento começa às 19h30, será aberto ao público, e a entrada é gratuita.
No dia 14 é a vez da Festa de Confraternização Brasil-Angola no Lélia Abramo, a partir das 19h. Haverá show de Pri Zeferino, DJ e apresentação da Kizomba Yetu. Entrada gratuita.
Marcha da Consciência Negra
Mas não para por aí! Na data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, no feriado de quarta-feira 20, será realizada a Marcha da Consciência Negra, na Avenida Paulista.
E no dia 28, o Sarau da Ponte pra Cá, com Thata Alves, no Café dos Bancários (R. São Bento, 413).
Ruth de Souza
Este ano, o mês da Consciência Negra será em homenagem à atriz Ruth de Souza, que faleceu em julho deste ano, aos 98 anos. Ela foi a primeira atriz negra a subir no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1945, e se tornou referência na teledramaturgia.
