Os empregados de cooperativas de economia e crédito mútuo que trabalham na base territorial do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro de São Paulo Osasco e Região aprovaram Acordo Coletivo de Trabalho. A deliberação se deu em assembleia virtual (online) realizada na sexta-feira 18.
Veja os principais termos do ACT 2024/2026 aprovado:
- O ACT aprovado terá validade entre o período retroativo a 1º de junho de 2024 a 31 de maio de 2026;
- O acordo estabelece reajuste de 4,12%, que corresponde ao INPC-IBGE acumulado para a data-base junho/2024, que foi de 3,34%, acrescido de mais aumento real de 0,75%, que incidirá sobre os salários, gratificações e auxílios;
- O instrumento garante reajuste diferenciado nos pisos e auxílios alimentação/refeição de 8,51%, que corresponde ao INPC-IBGE acumulado para a data-base junho/2024, que foi de 3,34%, acrescido de aumento real de 5% para o período retroativo a 1º de junho de 2024 a 31 de maio de 2025 (conforme tabela abaixo);
- O acordo ainda prevê a concessão da 14ª cesta alimentação, que deverá ser paga junto com a 13ª cesta alimentação, ou seja, até o último dia útil do mês de novembro de 2024;
- As cláusulas sociais terão validade por dois anos, a contar de primeiro de junho de 2024 a 31 de maio de 2026; Em 1º de junho de 2025, haverá nova negociação para reajuste das cláusulas econômicas para o período de junho/25 a maio/26;
- As diferenças salariais e dos benefícios deverão ser pagos até novembro de 2024, retroativos a 1º de junho/24.
O ACT aprovado abrange os empregados das seguintes cooperativas: Cooperativa de Crédito dos Bancários de São Paulo e Municípios Limítrofes (Bancredi), Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores de Órgãos Gestores de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (Cooperhidro), Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Fundação Zerbini (Coopincor), e Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários do Fleury.
“Os termos do Acordo Coletivo de Trabalho aprovado pelos empregados foram obtidos por meio de negociação coletiva, a qual o Sindicato dos Bancários de São Paulo prioriza a fim de garantir direitos para os seus representados, que terão assegurados aumento real e a manutenção de direitos sociais. Isto reforça a importância de um Sindicato representativo e combativo. O que evidencia, ainda, a importância de os trabalhadores de cooperativa se manterem sindicalizados.”
Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato