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Artigo

População sofre com apagão enquanto Nunes e Tarcísio fazem campanha

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Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Durante mais um apagão em São Paulo, após chuva forte, mais de 500 mil imóveis permanecem sem luz após três dias. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou urgência para a Enel resolver o problema e pediu para o prefeito, Ricardo Nunes, cuidar do projeto urbanístico da cidade.

Para tentar resolver o problema, a CGU (Controladoria-Geral da União) vai abrir uma auditoria para fiscalizar o cumprimento das obrigações da Enel e uma auditoria servirá para fiscalizar o trabalho da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que também tem tomado medidas para cobrar da empresa que o fornecimento de luz seja restabelecido.

Em junho, Lula afirmou que o Brasil tinha interesse em renovar o acordo com a Enel desde que a companhia assumisse o compromisso de investir no País. A empresa propôs investir R$ 20 bilhões no Brasil nos próximos três anos, com a promessa de que não haveria mais apagão nos estados em que a empresa é responsável pela energia.

Enquanto Ricardo Nunes e o governador Tarcísio de Freitas fingem resolver o problema, gerando informações falsas durante uma campanha eleitoral, apoiam a privatização em setores estratégicos. Tentam jogar a culpa para o governo federal, mas são incapazes de assumir os próprios erros. Vamos lembrar que quem privatizou o setor elétrico de São Paulo foi o governo do Estado, e a prefeitura tem de se responsabilizar pela zeladoria e fiscalizar as empresas que prestam serviço à cidade. Tarcísio e Nunes são sócios do descaso da Enel e responsáveis pelo sofrimento da população.

No ano passado, Nunes ainda propôs a cobrança de uma taxa de contribuição dos usuários para as melhorias, mas voltou atrás após a repercussão negativa.

Privatiza que resolve? E por que a privatização das empresas não resolve os problemas da população?

Porque as empresas privadas têm como objetivo principal o lucro e não um bom serviço. Desde a privatização, a Enel mais que dobrou o tempo médio de espera para atendimento de emergências, e suas tarifas continuam altas, com péssimo atendimento, principalmente na periferia, onde os serviços estão precarizados.

Cadê o Nunes? A cidade de São Paulo continua sem prefeito, que some e não presta esclarecimentos à população sempre que há um problema.

É isso que você espera de um prefeito?

Demita o prefeito. Agora é votar para acabar de vez com este descalabro.

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