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Sindicato cobra explicação do Santander sobre possíveis terceirizações

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Sindicato cobra explicação do Santander sobre possíveis terceirizações

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região tem recebido, desde a última sexta-feira (18), mensagens de funcionários do Santander preocupados com a possível terceirização do cargo de ES (Especialista de Serviços) e pejotização do E1 (Gerente Empresas 1). Segundo os relatos, a terceirização dos ES ocorreria a partir do segundo semestre de 2025 e a pejotização dos E1 até 2027.

Diante do cenário de apreensão gerado por esses relatos, que se somam ao histórico recente de terceirizações massivas no conglomerado, o Sindicato enviou ofício ao Santander cobrando esclarecimentos. No documento, a entidade cobra a confirmação da veracidade das informações e a devida transparência do banco para com seus funcionários. Junto a isso, o Sindicato dos Bancários reiterou sua posição contrária à reestruturação fraudulenta que ocorre no banco.

"Os empregados do banco Santander estão horrorizados com as notícias que estão sendo divulgadas nas redes sociais e internamente no banco. As práticas fraudulentas nas redes de agências também geram revolta. Afinal, os bancários contribuem com o lucro do banco e são tratados com muito desrespeito em relação aos trabalhadores da Espanha", protesta Wanessa de Queiroz, dirigente sindical e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE) do Santander.

Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, vai ao encontro da dirigente Wanessa e reforça os impactos negativos da situação nos empregados: "A apreensão dos trabalhadores é enorme e com toda razão. O banco não tem nenhuma transparência nos seus processos. Decide e implementa mudanças deixando os funcionários sem qualquer alternativa ou tempo para se planejar. Um desrespeito e uma forma cruel de gestão."

"Queremos transparência e informações sobre o projeto em andamento. Também queremos a manutenção dos empregos dos trabalhadores, que têm qualificação e conhecimento para serem alocados em outras áreas do banco. Nas agências, por exemplo, faltam funcionários e muito estão sobrecarregados e adoecendo. Falta pessoal também na gerência digital, onde cada gerente chega a atender mais de mil contas digitais, uma situação insustentável, que afeta inclusive a qualidade do serviço que o Santander presta aos clientes”, alerta Neiva Ribeiro.

O Sindicato aguarda a resposta do Santander e, caso as informações sejam confirmadas, tomará as medidas necessárias para combater esse retrocesso. Acompanhe as publicações no site e nas redes do Sindicato para se manter informado.

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