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São Paulo – As ocupações de escolas da rede estadual paulista de ensino por estudantes, em protesto contra o plano de reorganização imposto pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), com o fechamento anunciado de ao menos 93 escolas, segue ocorrendo na grande São Paulo e no interior do estado. Desde a noite de terça 16, outras onze escolas foram ocupadas, subindo para 40 o número de unidades ocupadas, até as 10h30 de terça 17.
> Ocupar escolas e resistir está dando resultado
Na noite de segunda 16, estudantes ocuparam a Escola Estadual (E.E.) Roger Jules de Carvalho Mange, no extremo leste da capital, contra o fechamento do período noturno, conforme anunciado pela secretaria de Educação.
Pela manhã, a Godofredo Furtado, em Pinheiros, seguiu o exemplo de outra escola do bairro, a Fernão Dias Paes, onde a ocupação foi iniciada na terça 10. Na zona sul da capital, a Marilsa Garbosa Francisco foi tomada pelos alunos, após assembleia.
Também na manhã de terça 17, duas foram ocupadas, em Santo André, na região do ABC paulista: a José Augusto de Azevedo Antunes e a Dr. Américo Brasiliense (foto), uma das mais tradicionais da região.
A Américo Brasiliense é mais um exemplo de unidade que não consta na lista de fechamento, mas sofre os efeitos da reorganização, com a chegada de ao menos 12 turmas de ensino médio, acarretando em superlotação.
Ainda pela manhã, estudantes da Carlos Gomes, em Campinas, deliberaram em assembleia ocupar a unidade por tempo indeterminado. Em Jundiaí, estudantes tomaram a Eloy de Miranda, que deve passar a funcionar unicamente com o ensino fundamental. Em Ribeirão Pires, a Santino Carnavale também foi ocupada por estudantes ao final da manhã de segunda 17. Na cidade, de acordo com o plano de reorganização, apenas uma escola receberá turmas de ensino médio no período noturno
Em Santa Cruz das Palmeiras, também no interior, a Prefeito Mario Avesani foi ocupada, bem como, em Bauru, a Stela Machado, onde deve ser encerrado o ensino médio.
Durante a madrugada, em Mauá, outra na Grande São Paulo, estudantes ocuparam a Maria Elena Colonia, com com apoio de pais e professores. A PM foi chamada, mas não houve violência. Pela manhã, cerca de 100 pessoas participaram de uma assembleia que decidiu manter o movimento pelo menos até quarta 18, quando haverá uma audiência pública na Câmara Municipal.
> Vídeo: Em defesa da escola pública, jovens dão aula de cidadania
Reintegração suspensa - Também ocupada há uma semana, a Diadema teve a reintegração de posse que deveria ocorrer na tarde de segunda 16 suspensa. Assim como ocorreu com a ocupação da Fernão Dias, haverá uma audiência de conciliação com os estudantes na terça 17 às 18h.
Leia mais
> Reorganização de Alckmin tem base inapropriada
> Ubes promete ato nacional de solidariedade a estudantes de São Paulo
Rede Brasil Atual, com edição da Redação - 17/11/2015
![Foto: Lucas Duarte de Souza / Rede Brasil Atual](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/americo_brasiliense_lucas_duarte_de _souza_rba_materia.jpg)
Na noite de segunda 16, estudantes ocuparam a Escola Estadual (E.E.) Roger Jules de Carvalho Mange, no extremo leste da capital, contra o fechamento do período noturno, conforme anunciado pela secretaria de Educação.
Pela manhã, a Godofredo Furtado, em Pinheiros, seguiu o exemplo de outra escola do bairro, a Fernão Dias Paes, onde a ocupação foi iniciada na terça 10. Na zona sul da capital, a Marilsa Garbosa Francisco foi tomada pelos alunos, após assembleia.
Também na manhã de terça 17, duas foram ocupadas, em Santo André, na região do ABC paulista: a José Augusto de Azevedo Antunes e a Dr. Américo Brasiliense (foto), uma das mais tradicionais da região.
A Américo Brasiliense é mais um exemplo de unidade que não consta na lista de fechamento, mas sofre os efeitos da reorganização, com a chegada de ao menos 12 turmas de ensino médio, acarretando em superlotação.
Ainda pela manhã, estudantes da Carlos Gomes, em Campinas, deliberaram em assembleia ocupar a unidade por tempo indeterminado. Em Jundiaí, estudantes tomaram a Eloy de Miranda, que deve passar a funcionar unicamente com o ensino fundamental. Em Ribeirão Pires, a Santino Carnavale também foi ocupada por estudantes ao final da manhã de segunda 17. Na cidade, de acordo com o plano de reorganização, apenas uma escola receberá turmas de ensino médio no período noturno
Em Santa Cruz das Palmeiras, também no interior, a Prefeito Mario Avesani foi ocupada, bem como, em Bauru, a Stela Machado, onde deve ser encerrado o ensino médio.
Durante a madrugada, em Mauá, outra na Grande São Paulo, estudantes ocuparam a Maria Elena Colonia, com com apoio de pais e professores. A PM foi chamada, mas não houve violência. Pela manhã, cerca de 100 pessoas participaram de uma assembleia que decidiu manter o movimento pelo menos até quarta 18, quando haverá uma audiência pública na Câmara Municipal.
> Vídeo: Em defesa da escola pública, jovens dão aula de cidadania
Reintegração suspensa - Também ocupada há uma semana, a Diadema teve a reintegração de posse que deveria ocorrer na tarde de segunda 16 suspensa. Assim como ocorreu com a ocupação da Fernão Dias, haverá uma audiência de conciliação com os estudantes na terça 17 às 18h.
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> Ubes promete ato nacional de solidariedade a estudantes de São Paulo
Rede Brasil Atual, com edição da Redação - 17/11/2015
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