São Paulo – Cerca de 30 jovens sindicalistas reuniram-se em Montevideo, capital uruguaia, entre os dias 12 e 15, na Oficina de Jovens Sindicalizadores da UNI Américas 2017. Foram representados no evento os movimentos sindicais de Trinidad e Tobago, Santa Lucia, Bahamas, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Nicarágua e Estados Unidos. Representando o Sindicato, os dirigentes Lucimara Malaquias, vice-presidente de Juventude da UNI Américas, Marcio Vieira e Fernanda Lopes, que também integram o Comitê Executivo de Juventude da UNI.
O foco do evento: estabelecer relações entre os movimentos sindicais dos países representados, debater estratégias para aumentar a participação da sociedade nas lutas dos trabalhadores e potencializar a identificação e formação de jovens lideranças.
“Hoje, especialmente no Brasil, com a ascensão de um governo que tem na classe trabalhadora o foco dos seus ataques, é fundamental identificarmos novas estratégias e métodos de trabalho para uma maior participação dos trabalhadores, sobretudo dos jovens, no movimento sindical. A Oficina de Jovens Sindicalizadores da UNI Américas é uma ótima oportunidade para fortalecer a formação política e o emponderamento dos jovens dirigentes. A partir de experiências individuais pretendemos construir ações coletivas em esfera global”, destaca Lucimara Malaquias.
A oficina conta com debates, dinâmicas de grupo e atividade prática, que neste ano será uma visita aos trabalhadores bancários do Uruguai. “É um excelente momento para trocar experiências, conhecer outras realidades e, a partir disso, construir ações sindicais mais eficazes”, avalia a dirigente do Sindicato.
Bancos públicos, democracia e luta contra o neoliberalismo – Paralelamente à oficina, a UNI promoveu também a reunião da Aliança Latino Americana em Defesa dos Bancos Públicos. Já nos dias 16, 17 e 18 de novembro, também em Montevidéo, foi realizada a Jornada Continental em Defesa da Democracia e Contra o Neoliberalismo, da qual participarão jovens dirigentes do Sindicato.
“Empoderar e formar lideranças jovens é um passo importante na renovação do movimento sindical”, conclui a dirigente do Sindicato.