Em meio à campanha de desplatisficação promovida pelo Santander em seus locais de trabalho, que gerou indignação nos funcionários por conta de um comunicado que ameaçava de punição quem não aderisse, o Sindicato cobrou e o banco substituiu bebedouros na Torre, Geração Digital e Radar Torre por conta de reclamações dos funcionários sobre o gosto ruim da água, situação que conflitava com a campanha pela não utilização de plástico. Entretanto, uma agência Select, localizada na Torre, ficou de fora. Após nova cobrança do Sindicato, o problema foi finalmente solucionado na sexta 22 com a troca do filtro de água.
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“Após o banco atender a reivindicação do Sindicato e solucionar a situação dos bebedouros na Torre e em outras concentrações, bancários nos alertaram que a agência Select da Torre havia ficado de fora e que os trabalhadores da unidade já sofriam há tempos com a qualidade da água do local. Cobramos novamente o banco, que finalmente solucionou o problema na sexta”, relata o dirigente do Sindicato e funcionário do Santander Welington Prado.
O dirigente acrescenta ainda que o Sindicato não é contra a campanha pela não utilização do plástico, mas que a ação não pode ser colocada em prática a partir de ameaças e punições e que o banco deve disponibilizar a estrutura adequada para que os bancários possam aderir, de forma espontânea, sem prejuízos para a saúde.
“Mesmo com a negativa do banco sobre a possibilidade de punições pelo uso de plástico, ainda estamos recebendo relatos de bancários que se sentem pressionados, de gestores que fazem uma espécie de força tarefa para remover todo o plástico das unidades de forma autoritária. Não somos contra a campanha, mas entendemos que a conscientização quanto a nossa responsabilidade ambiental, o consumo responsável, deriva do aprendizado, do diálogo, do convencimento, e não da imposição. Além disso, é fundamental que o banco proporcione condições seguras para que os trabalhadores possam aderir à campanha. Não faz sentido exigir que os bancários não utilizem garrafas plásticas de água mineral e não oferecer água de qualidade nos locais de trabalho”, conclui Welington.