O banco Itaú não deu respostas satisfatórias à Comissão de Organização dos Empregados (COE), em reunião nesta sexta-feira 20. Os representantes dos trabalhadores debateram as seguintes pautas de interesse dos bancários: PCR, Auxílio Bolsa Educação, AGIR e mudanças na estrutura das agências.
A COE cobrou do banco esclarecimentos em relação às mudanças radicais no AGIR, que impactam diretamente sobre a remuneração dos trabalhadores. “Sem argumentos, o banco não soube explicar com clareza as mudanças no AGIR e admitiu que houve falha na comunicação com os trabalhadores”, informa o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Sérgio Francisco, bancário do Itaú.
O Sindicato solicitou ao banco que publicasse um comunicado aos trabalhadores explicando com detalhes as alterações no AGIR antes de encerrar o semestre. “Os trabalhadores não podem ser penalizados por uma falha interna do banco, principalmente quando tem impacto direto na remuneração”, acrescenta o dirigente.
PCR e Bolsa Educação
Sobre a PCR e o Auxílio Bolsa Educação o banco também não levou propostas para a reunião. O Sindicato cobrou ainda informações sobre mudanças nas estruturas das agências, que o Itaú ficou de apresentar mas também ficou devendo.
“O Itaú não prestou esclarecimentos nem apresentou propostas. Esperamos que na próxima reunião, que ocorrerá dentro dos próximos dias, os representantes do banco levem propostas sobre a PCR e o Auxílio Bolsa Educação que contemplem todos os trabalhadores”, diz Sérgio Francisco.
A próxima reunião ainda não tem data definida, mas deve ocorrer em breve.