Desde a sua criação pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, em dezembro de 2019, o projeto Basta! Não irão nos calar! já ofereceu atendimento jurídico especializado e gratuito para 201 mulheres vítima de violência doméstica e de gênero.
“No primeiro ano, atendemos 69 mulheres, e agora, antes mesmo de completar dois anos, ultrapassamos os 200 atendimentos. Este salto ocorre pelo fato de as mulheres, em especial as bancárias, se apropriarem do canal como um instrumento de apoio para que superem a situação de violência doméstica e/ou familiar e também pela incansável atuação dos movimentos sindicais e sociais, informando à sociedade que violência não é só a física, mas também pode ser patrimonial, sexual, moral ou psicológica, e todas elas devem ser combatidas”, destaca Phamela Godoy, advogada e coordenadora do projeto Basta! Não irão nos calar!.
“O grande diferencial do projeto Basta! Não irão no calar! é auxiliar as mulheres no acesso à Justiça, seja para conseguirem as medidas protetivas de urgência, instrumentos eficazes na interrupção do ciclo da violência, ou para o rompimento do vínculo jurídico com o agressor, como nos casos de divórcio. Além disso, encaminhamos e acompanhamos as mulheres no acesso aos serviços públicos, já que o sucateamento imposto pelos governos federal, estadual e municipal impedem o acesso universal a estes serviços”, acrescenta.
Além de mulheres vítimas de violência doméstica e de gênero, o projeto Basta! Não irão nos calar! também oferece atendimento jurídico gratuito e especializado para negros e negras em situação de discriminação racial; e para pessoas LGBTQIA+ vítimas de discriminação motivada pela orientação sexual ou identidade de gênero.
O agendamento para atendimento pelo projeto Basta! Não vão nos calar! É realizado via Central de Atendimento, por chat, no telefone 4949-5998 e também via Whatsapp por meio do número 11 97325-7975 (Clique aqui para falar diretamente via WhatsApp).
"Este é um projeto muito importante para o Sindicato e que nos orgulha imensamente, pois é uma atuação concreta no combate à violência de gênero, racismo e homofobia. Muitas vítimas sofrem caladas, dentro de suas próprias casas, no ambiente de trabalho. O Sindicato, enquanto entidade cidadã, não poderia se omitir em apoiá-las, bancárias ou não. Isso é parte da nossa missão de construir uma sociedade mais justa e com oportunidades para todos”, conclui o secretário de Assuntos Jurídicos Individuais do Sindicato, Felipe Garcez.