Convidado para uma conversa com sindicalistas de diversas centrais sindicais, o deputado federal Guilherme Boulos, destacou na noite de segunda-feira 13, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a defesa da cidade de São Paulo e da população mais pobre e vulnerável. E convocou a militância a se mobilizar contra as privatizações e a entrega do patrimônio público.
Durante o evento, Boulos também alertou para a falta de gestão na cidade, com o desgoverno do atual prefeito Ricardo Nunes. “A cidade está abandonada. É preciso humanizar a gestão”, destacou. O deputado é pré-candidato à prefeitura paulistana.
“Estamos na luta contra as privatizações em São Paulo e teremos nesta quinta-feira (16) uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) contra a entrega do nosso patrimônio público. Foi feito um plebiscito popular que colheu, durante dois meses, com centenas de assinaturas, a opinião da população sobre a privatização da Sabesp, Metrô e CPTM. Os primeiros dados dessa consulta popular indicam que a maioria da população é contra essa proposta do governador Tarcísio de Freitas de desmonte do patrimônio público dos paulistas”, destacou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato. “Nós bancários estamos na luta pelo fortalecimento dos bancos públicos”.
Sabesp
No último dia 06, o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT/SP), a vice-presidenta da CUT/SP, Ivone Silva, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro, oficiaram a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre a decisão judicial que suspendeu a audiência pública que iria discutir a privatização da Sabesp. A liminar concedida no domingo (5/11) foi protocolada pelos autores às 10h30 na Secretaria Geral da Presidência e, anteriormente, às 10h09 no sistema Alesp sem Papel. O ato foi acompanhado também pelo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SP), Raimundo Suzart, pelo diretor da CUT e do Sindicato dos Bancários Antonio Netto e pelo advogado Pedro Santinho da Advocacia Garcez.
Na decisão, o juiz Raphael Augusto Cunha, determinou que seja designada uma nova audiência com antecedência mínima de oito dias úteis. O deputado Marcolino, Ivone e Neiva requereram ainda na Ação Popular a realização de audiências públicas em cidades estratégicas como Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Santos. Esse pedido ainda será analisado pela Justiça.