Entre as 19h de terça-feira (11) e 14h de quarta (12) de novembro, os empregados da Caixa - da ativa, aposentados e pensionistas, que sejam usuários titulares do Saúde Caixa – vão deliberar sobre a proposta, com REAJUSTE ZERO , para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do plano de saúde dos trabalhadores do banco público.
Para os empregados da base do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a votação se dará exclusivamente por meio digital, através do link https://assembleia.spbancarios.com.br.
Ás 18h da terça 11, no Auditório Azul da sede do Sindicato (Rua São Bento, 413), haverá uma plenária, transmitida também pelo link acima, na qual serão fornecidas todas as informações necessárias e por meio da qual os empregados poderão esclarecer dúvidas e exercer seu direito de voz, seja de forma virtual ou presencial.
O Sindicato entende que a proposta com reajuste zero, conquistada após muita mobilização e duras negociações, é uma vitória dos empregados, benéfica aos usuários do Saúde Caixa. Por isso, indica voto pela aprovação da proposta.
Quem pode votar?
Todas os empregados da ativa, aposentados e pensionistas que sejam usuários titulares do Saúde Caixa podem exercer o direito de voto.
Vitória da mobilização: reajuste zero!
A primeira proposta apresentada Caixa previa reajustes de até 71% nas mensalidades, sob a justificativa de que era necessário cobrir o déficit de R$ 346 milhões registrado até junho.
Com organização, mobilização e unidade dos empregados, juntos com o Sindicato, foi possível evitar que o déficit atual fosse repassado aos usuários e que fossem preservados o caráter solidário e o pacto intergeracional que sustentam o plano.
Principais pontos da proposta:
• Mensalidade dos titulares mantida em 3,5% da remuneração;
• Valor dos dependentes mantido em até R$ 480;
• Somatório das mensalidades (titular + dependentes diretos) continuará limitado a 7% da remuneração;
• Teto anual de coparticipação preservado em R$ 3.600 por grupo familiar;
• Déficits atuais não serão repassados aos usuários;
• Pacto intergeracional e mutualismo garantidos;
• Inclusão de filhos até 27 anos como dependentes;
• Caixa e empregados pagarão a contribuição do plano sobre valores de ações judiciais de natureza remuneratória;
• Negociação de medidas estruturantes em 2026, com vistas à sustentabilidade do plano;
• Vigência do ACT até 31 de agosto de 2026.
A luta continua!
A negociação garantiu avanços e compromissos importantes da Caixa, e a organização dos empregados precisará ser ampliada para que outros pontos fundamentais para a sustentabilidade do Saúde Caixa sejam conquistados, como:
• Melhoria da rede credenciada e compartilhamento de redes com outros planos;
• Maior transparência e efetividade nos comitês de credenciamento e descredenciamento;
• Retomada das negociações em novembro para tratar de temas estruturais, como:
A manutenção da contribuição da Caixa no pós-aposentadoria para contratados após setembro de 2018;
O fim do teto de gastos da Caixa com a saúde do seu quadro de pessoal, limitado no Estatuto Social do banco em 6,5% da folha salarial.
“A conquista desta proposta foi uma grande vitória dos empregados e do Sindicato. A mobilização dos trabalhadores foi fundamental para pressionar o banco para que conquistássemos o reajuste zero. Agora, todos os titulares do plano podem aprovar a proposta nas assembleias e seguir mobilizados na defesa do Saúde Caixa e pelo fim do teto de gastos do banco, de 6,5% da folha, com a saúde dos empregados”
Luiza Hansen, dirigente do Sindicato e representante da Fetec-CUT/SP na CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa).