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![Foto: Facebook/Não fechem minha escola](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/atopaulista3.jpg)
Três pessoas foram detidas e liberadas em seguida, sendo dois estudantes e um morador da região, que foi agredido com um soco no peito. A ação teria começado quando um grupo se aproximava da sede da Secretaria Estadual de Educação, localizada na Praça da República. Após o ataque, um grupo de manifestantes reagiu ateando fogo em lixo e soltando rojões.
Os estudantes marcharam da Avenida Paulista até o centro em protesto contra o projeto de reorganização escolar criado governador Geraldo Alckmin (PSDB) que pretende fechar pelo menos 93 escolas e transferir compulsoriamente 311 mil alunos. Eles também reivindicavam ensino público de qualidade.
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Após 25 dias de ocupação que chegou a 208 escolas e duas diretorias de ensino (Sorocaba e Santo André), Geraldo Alckmin recuou e anunciou na sexta-feira 4 a suspenção do projeto e debates “escola por escola”. Mas os alunos mantêm o movimento exigindo que o governador tucano cancele definitivamente a medida e declare isso em audiência pública e apresente cronograma de reuniões com a comunidade. Os estudantes exigem ainda punição para as ações violentas da PM. Pelo menos 11 estudantes foram presos e um policial atirou contra o prédio de uma escola que estava sendo ocupada.
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A marcha saiu do vão livre do Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, com cerca de mil pessoas. Ao longo do caminho, milhares de outros manifestantes se uniram ao protesto, entre alunos, professores e apoiadores.
Com bandas de fanfarra e entoando palavras de ordem contra Alckmin, o grupo seguiu pela Paulista até a Praça do Ciclista, retornou e seguiu pela avenida 9 de Julho, Viaduto Maria Paula, rua Xavier de Toledo, rua Conselheiro Crispiniano e Avenida São João, chegando Praça de República.
Rede Brasil Atual com edição da Redação – 10/12/2015
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