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Chapéu
Desafios 2018

Eleger Congresso comprometido com trabalhadores

Linha fina
Ivone Silva e Juvandia Moreira destacaram também a importância do resgate da democracia, do fortalecimento da mobilização dos trabalhadores e da luta contra reforma da previdência
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São Paulo - “2018 é um grande divisor de águas para resgatarmos a nossa democracia. Importante você se interessar pela política, pensar em que você vai votar para 2018. E mais que isso, vir para as lutas do sindicato e da classe trabalhadora, porque só assim a gente avançou”, (Ivone Silva, Presidenta do Sindicato)

“A democracia pressupõe que a vontade do povo prevaleça. Defender a democracia é defender isso, que o povo vote que tenha eleições livres e que o povo escolha, o julgamento tem que ser do povo: quem é o candidato? Quais são as bandeiras? O que aquele candidato defende? (Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT)

2017: ano de retrocesso, mas também de luta e resistência

Juvandia Moreira, que participou do Momento Bancário com a Presidenta, apresentado por Ivone Silva, também destacou que além de escolhermos os deputados que comporão a nova legislatura na Câmara, este ano teremos a oportunidade de elegermos a maioria do Senado.

“Nós vamos mudar o Congresso Nacional e 2/3 do Senado, porque o Senado não renova tudo de uma vez. Este é um ano que renova mais (Senado). Você vai mudar os deputados, tem que olhar o partido, porque você pega a reforma Trabalhista, por exemplo, quais são os partidos que não teve nenhum deputado votando a favor, PCdoB PSol PT e PDT. Era orientação desses partidos votar contra essa reforma, porque ela permite a terceirização, a precarização total, trocar os trabalhadores que tem mais direitos por trabalhadores que não vão ter direitos .”

Elas encerram o programa ressaltando a importância dos trabalhadores acessarem o site na pressão e mandarem mensagem dizendo aos parlamentares que quem votar a favor da reforma da previdência não será eleito.

“Se botar para votar a reforma da previdência, o Brasil vai para. Eles (Temer e base aliada) deixaram sinalizado para o dia 19 de fevereiro, nós também deixamos sinalizado, que Brasil vai parar. Nos vamos convocar a greve-geral ou a mobilização nacional para impedir” (Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT)

.> Veja o que o governo não conta sobre a reforma da Previdência 

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