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Chapéu
#EsseÉMeuBanco

Sindicato contesta nota do Santander sobre protestos

Linha fina
Para entidade, banco tem de aliar discurso com a prática, provando que é aberto às negociações, revogando medidas arbitrárias e debatendo todos esses temas
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Foto: Seeb-SP

São Paulo - O Sindicato sempre priorizou o processo negocial, mas, infelizmente, apesar do discurso de que é aberto ao diálogo, não é isso que observamos do Santander quando o banco delibera unilateralmente medidas que impactam os trabalhadores, sejam elas as do aumento abusivo do plano de saúde (da ordem de 20%) ou medidas inconstitucionais, como o acordo individual para o banco de horas. A Constituição estabelece que banco de horas tem de ser negociado com o Sindicato, e a nossa Carta Magna é superior a qualquer outro acordo ou convenção. Além dessas medidas, o Santander alterou a data de pagamento de salários e do décimo terceiro e promoveu demissões em massa.


> Bancários do Santander reagem massivamente contra reforma trabalhista

O show de Ivete Sangalo nada mais foi do que uma cortina de fumaça que escondeu as arbitrariedades que seriam anunciadas a seguir. Lamentamos quando o banco diz que dará a maior remuneração variável da sua história. O banco não dá nada. Isso foi conquista dos trabalhadores, resultado de um trabalho árduo dos bancários para cumprir metas abusivas, pagando muitas vezes com a própria saúde. Se o banco teve esse lucro, foi graças ao esforço dos seus trabalhadores, que tiveram seus direitos ceifados com medidas unilaterais do banco.

O Sindicato espera que o Santander alie discurso com a prática, provando que é aberto às negociações, revogando essas medidas arbitrárias e vindo debater todos esses temas.

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