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Chapéu
Assédio moral

Santander coage trabalhadores na Bráulio Gomes

Linha fina
Bancários foram pressionados a trabalhar nos finais de semana de novembro a dezembro em troca de folgas nos dias 24 e 31; Sindicato cobrou e banco admitiu o erro, comprometendo-se em reorientar a gestão
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A gestão da área chamada Atitude Certa, na Bráulio Gomes do Santander, coagiu os bancários do setor a trabalharem aos finais de semana dos últimos três meses em troca de folgas nos dias 24 e 31, vésperas do Natal e Ano Novo, quando a jornada será de apenas 4 horas. Além disso, a gestão incorria em práticas que caracterizam assédio moral, como exposições de funcionários, humilhações e cobranças exageradas, criando um clima de desconforto no setor.

> Santander: confira a jornada de trabalho nos dias 24 e 31

Os bancários da área foram pressionados a colocarem seus nomes em uma lista, candidatando-se ao trabalho nos finais de semana dos últimos dois meses do ano. “Trabalhadores denunciaram que a gestora andava com a lista e constrangia quem não tinha colocado seu nome. Isso é assédio moral”, denuncia a dirigente sindical e bancária do Santander Maria Cleide Queiroz.

Sindicalize-se e fortaleça a luta em defesa dos direitos dos bancários

O Sindicato entrou em contato com o banco, que comprometeu-se em reorientar a gestora. “Tivemos uma reunião com o banco, nesta sexta-feira 21, e denunciamos a atitude da gerente. O Santander admitiu que a postura é equivocada e disseram que a gestão será reorientada. Também garantiram que os bancários que fizeram o acordo de trabalharem nos finais de semana terão de fato direito a folgar nas vésperas de Natal e Ano Novo. Para os demais trabalhadores, seguirá a regra do expediente de jornada até 4 horas, podendo utilizar a compensação de horas tanto no dia 24, quanto no dia 31”, informa.

A dirigente orienta os bancários a denunciarem qualquer atitude desrespeitosa de gestores ao Sindicato. Isso pode ser feito diretamente a um dirigente ou ainda por meio do canal de denúncia contra assédio moral do Sindicato (clique aqui), pela Central de Atendimento (3188-5200), ou WhatsApp (11) 97593-7749. E ainda na sede ou regionais do Sindicato (veja telefones e endereços aqui). O sigilo do denunciante é garantido.

 

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