O Sindicato conquistou recentemente a reintegração de bancária de uma agência digital do Itaú que foi demitida mesmo tendo avisado os gestores de que estava grávida. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria garante estabilidade provisória no emprego a bancárias gestantes, desde a gravidez até 60 dias após o término da licença-maternidade.
Após o desligamento, a trabalhadora procurou o Sindicato, que interviu, questionando o banco com os exames da bancária em mãos, e conseguiu sua reintegração nesta semana.
“O Sindicato dos Bancários foi o papel principal e essencial na minha vitória contra o banco Itaú. O Sindicato é nossa boca, olhos e ouvidos”, opinou a bancária. “Quem ainda não é sindicalizado, por favor, providencie isto o mais breve possível. Não importa qual seja sua área. O não sindicalizado não tem segurança alguma, está nu”, acrescentou.
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O dirigente sindical e bancário do Itaú Fábio Rogério ressalta que é fundamental que os bancários procurem a entidade tanto antes quanto depois da demissão, ainda que a “reforma" trabalhista de Temer e dos banqueiros tenha eliminado a obrigatoriedade de participação dos sindicatos nos processos de homologação das demissões.
“O Itaú só recuou desta decisão abusiva por conta da pressão do Sindicato em defesa dos nossos direitos”, destaca. “Nossa luta é feita de pequenas grandes vitórias todos os dias. Só a unidade dos bancários pode fortalecer o Sindicato, garantir nossos direitos e corrigir injustiças”, complementa Fábio Rogério.