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Dia marcado por ato em defesa da Caixa e abusos da direção do banco

Linha fina
Em ato em agência da periferia da zona oeste, dirigentes do Sindicato dialogaram com população e empregados sobre desmonte da Caixa, que leva a precarização do atendimento e ao enfraquecimento do papel social exercido pelo banco; Gestão de Pedro resolveu expor empregados em agências até as 21h
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Foto: Seeb/SP

Nesta segunda-feira 28, o Sindicato fez mais um ato em defesa da Caixa 100% Pública, por contratações e respeito aos empregados. Desta vez, a atividade aconteceu em uma agência do Rio Pequeno, na zona oeste de São Paulo, que atende quatro comunidades próximas e convive diariamente com grandes filas. 

“Dialogamos com a população e também com os empregados da agência sobre o desmonte da Caixa, promovido pelo governo federal, que leva a precarização do atendimento à população e ao enfraquecimento do papel social exercido pelo banco público, que opera importantes programas como o Bolsa Família; o Minha Casa Minha Vida, que está sendo desmantelado pela atual gestão; e, agora na pandemia, pelo pagamento do auxílio-emergencial”, diz o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis. 

Durante o ato na agência do Rio Pequeno, dirigentes do Sindicato distribuíram um abaixo-assinado cobrando a contratação dos concursados pela Caixa. 

CLIQUE AQUI e apoie o abaixo-assinado por mais contratações na Caixa

“A população foi muito receptiva, sabe da importância da Caixa, e aderiu ao abaixo-assinado. Mais empregados para a Caixa significa um melhor atendimento para a população, significa mais Caixa para o Brasil e para os brasileiros. As lutas em defesa da Caixa 100% Pública, dos direitos dos empregados e pelo fortalecimento do papel social do banco público são indissociáveis”, enfatiza Dionísio.

Ideia de Jerico 

Também foi denunciado o mais recente ataque aos empregados da Caixa. Após a tão esperada liberação da verba do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) - que será operacionalizado principalmente pela Caixa, uma vez que o retorno não é atrativo para os bancos privados - a direção da Caixa decidiu manter três unidades por superintendência abertas até às 21h para essa operação nos dias 28 e 29 inicialmente. As agências ficarão sem numerário e, após cobrança do Sindicato, a Caixa se comprometeu a pagar as horas extras dos empregados envolvidos. 

“Mais uma vez, a direção da Caixa mostra toda a sua falta de respeito com os empregados. A decisão de manter unidades funcionando até as 21h é problemática do ponto de vista trabalhista, uma vez que os empregados estarão desde cedo na busca por bater suas metas e terão de continuar até às 21h; é ruim em relação a segurança das unidades neste horário e no deslocamento dos trabalhadores na volta para a casa; e, o mais grave, aumenta o risco de exposição dos empregados ao coronavírus, uma vez que pessoas de outras agências serão deslocadas para as unidades que ficarão abertas. Além disso, recebemos denúncias de que empregados que não bateram a meta de Prestamista estão sendo convocados para a operação nestas agências, o que caracteriza assédio moral”, esclarece o diretor do Sindicato. 

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O Sindicato e a Apcef/SP enviaram ofício e estão questionando a gestão da Caixa sobre essa operação. Assim como a CEE/Caixa, cobraram imediato cancelamento deste horário ampliado. 

“É importante que os empregados prejudicados por esta operação reúnam o máximo de provas e procurem o Jurídico do Sindicato para entrar, de imediato ou futuramente, com ação de danos contra a Caixa por mais este absurdo. Estas evidências também se somam a uma denúncia coletiva feita pelas entidades representativas ao Ministério Público Federal sobre o assédio moral coletivo praticado na Caixa. Este evento é mais uma prova que fundamentará a nossa denúncia”, conclui Dionísio. 

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