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Pronampe: Sindicato atua, e empregados receberão horas extras

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Caixa ampliou até as 21h o horário de atendimento nas agências que operam a liberação da verba do Pronampe
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Arte: Freepik

O Sindicato visitou, nesta terça-feira 29, agências da Caixa que tiveram o horário de atendimento ampliado até as 21h para a liberação das verbas do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Ao todo, três unidades por superintendência foram colocadas em regime de plantão.

Após denúncia dos empregados, o Sindicato e a Apcef-SP enviaram ofício à direção da Caixa cobrando pagamento de horas extras para quem exceder a jornada de trabalho para esta operação do Pronampe. A reivindicação foi acatada pela direção do banco.

Leia o documento na íntegra

Outra cobrança do movimento sindical foi para que os gestores não indicassem empregados para a tarefa com base em punição por não cumprimento de metas. O banco também garantiu que não seria feito.

“O clima nas agências é de que foi uma ação sem planejamento por parte da Caixa. Alguns empregados que teriam que ficar até as 21h foram liberados e creditaram isso à ação do Sindicato”, informou o dirigente sindical Danilo Perez, que visitou as agências nas SR Centro e Leste.

Leia também: Dia marcado por ato em defesa da Caixa e abusos da direção do banco

Autenticado antes da efetivação: denuncie!

O Sindicato orienta, também, que bancários denunciem à entidade (veja abaixo) qualquer pressão por parte dos gestores para autenticação de seguro prestamista antes da efetivação do negócio. A prática, que já foi alvo de denúncias em outras ocasiões, consiste na orientação da chefia para que o bancário cadastre o seguro do cliente no sistema antes da assinatura final do contrato para que já seja contabilizado no sistema de metas.

“Isso acontece porque o sistema às vezes demora para contabilizar esses registros, mas é importante não ceder a este tipo de pressão e denunciar ao Sindicato. Qualquer orientação para que se adote esta ou outras práticas que fujam aos normativos do banco também devem ser informadas, pois configuram assédio moral”, completou Perez.

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