O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região está recebendo diversas denúncias de bancários do Santander sobre a ocorrência de assaltos nas proximidades da concentração Radar, localizada no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Os roubos estão sendo praticados principalmente no horário de saída do expediente dos bancários, geralmente no percurso até as estações da CPTM e do Metrô localizadas próximas ao centro administrativo. Esta semana houve mais uma ocorrência, quando, conforme relatos, o bancário também foi agredido.
Diante da situação, o Sindicato orienta os bancários que forem vítima de assaltos a registrarem boletim de ocorrência, a fim de notificar o Estado sobre o crime, e que o local precisa de atuação policial.
A entidade também cobrou um posicionamento do Santander sobre a segurança dos bancários – cabe ressaltar que o banco cancelou o serviço de transporte da concentração até as estações do Metrô e da CPTM.
O banco informou que protocolou um ofício junto a delegacia de polícia solicitando reforço para a região, além de medidas preventivas de segurança, como orientações verbais aos gestores, que deverão ser repassadas às suas equipes. Informou ainda que irá disponibilizar acompanhamento de um segurança até as estações de metrô e trem, desde que os bancários façam a solicitação com antecedência e se desloquem em grupo para estes destinos.
“Só que o Radar antes funcionava até 22h, mas agora opera 24 horas por dia. Então os bancários saem e entram no local todos os horários. Questionamos também o porquê do cancelamento do transporte aos bancários do Radar até a estação de trem e metrô”, ressalta Antônio Bugiga, dirigente sindical e bancário do Santander.
“O banco hoje disponibiliza transporte do Radar para outras concentrações, como a Torre Santander. Então por que não garante também o deslocamento até as estações de trem e metrô, como era feito anteriormente? Com certeza essa ação ajudaria bastante a diminuir este tipo de ocorrência e não impactaria nada no lucro bilionário do banco, que é obtido justamente pelos trabalhadores, que não têm segurança para ir ou voltar ao trabalho.”
Antônio Bugiga, dirigente sindical e bancário do Santander