Pular para o conteúdo principal

Ato público contra ação policial na cracolândia

Linha fina
Concentração, nesta sexta-feira, será em frente a Secretaria Estadual de Segurança Pública, a partir das 15h. Para organizador, houve tentativa de boicote a programa da prefeitura
Imagem Destaque

São Paulo – Um ato em repúdio a ação da polícia civil na tarde desta sexta-feira 24, na região conhecida como “cracolândia”, na Luz, centro de São Paulo, está sendo chamado via Facebook. A concentração deve ocorrer a partir das 15h, na frente da Secretaria Estadual de Segurança Pública, na rua Líbero Badaró, no centro. Até as 9h da manhã, cerca 1,8 mil pessoas já haviam confirmado presença. Mais de 54 mil haviam sido convidadas.

Na descrição do evento, o organizador afirma que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) “resolveu boicotar o projeto do prefeito de ação na cracolândia”. O organizador do evento classifica a ação da polícia como “sórdida, suja e baixa”, e afirma que a ideia do governador é “de invadir os hotéis onde se hospedaram os usuários atendidos pelo programa municipal”.

Sem comunicar a prefeitura de São Paulo, a Polícia Civil foi à região do centro da capital conhecida como “cracolândia” reprimir dependentes químicos justamente no momento em que a gestão municipal de Fernando Haddad (PT) realiza um programa social com essa população. Agentes do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) acuaram pessoas que estavam na Rua Barão de Piracicaba.

A operação foi realizada pouco mais de uma semana depois do início do Programa Braços Abertos, da administração Haddad, que buscava alterar o paradigma com que se enxergam os dependentes que residem na cracolândia. Haddad classificou a ação como lamentável. Ele ainda afirmou que o programa está mantido e que comunicou ao governador sua indignação.

Leia mais
> Ação policial foi ‘lamentável’, diz Haddad


Gisele Brito, da Rede Brasil Atual – 24/1/2014
 

seja socio